Sombras Inconstantes : Parte 5

                                        
Depois que nos beijamos ele me ajuda a levantar e diz:
- Desculpe, eu sei que eu errei eu não devia ter te beijado..
Eu olho pra ele com uma cara de abismada e falo:
- Nada a ver... Eu gostei... E muito...
Ele olha no fundo dos meus olhos e diz:
- Achei que tivesse se esquecido de mim!
- E eu achei que você tivesse se esquecido de mim.. - Eu respondo em um tom contestador
- Nunca me esqueceria do nosso beijo... De você ... Minha linda... - Ele fala colocando uma de suas mãos no meu rosto e me puxando para mais perto, eu fico sem reação e quando menos percebo estamos nos beijando novamente. Depois de alguns segundos, ele para o beijo olha em meus olhos e fala:
- Vamos ficar olhando aquele lago um pouco, eu gostei tanto de lá? - Ele me pergunta.
- Vamos, quando estou sem nada pra fazer venho pra cá também ficar pensando na vida... - Eu respondo...
Nós voltamos para beira do lago e nos sentamos, ele começa a arrancar graminhas do chão enquanto conversamos:
- Sabe.. Eu não queria ir embora aquele ano...
- Eu pensava que você queria se mudar, pois vivia falando de Londres, que queria ir pra lá, que queria fazer intercâmbio e tal...
- Sim eu queria, mais tinha uma coisa que eu amava mais que Inglês...
- Oquê?
- Não se faça de ingênua...
- Sério me fala o que é..
- Ok.. Te falo, mais que você ta se fazendo de louca está... A coisa mais importante pra mim era VOCÊ.
Eu fico vermelha e continuo o diálogo:
- Eu também te amava...
- Amava?
- É assim como você disse que eu ERA importante.
- Tá vou falar uma coisa pra você, você é importante e sempre será...
- E eu vou falar uma coisa eu te amo e sempre vou te amar.
Jonny se aproxima de mim e me beija novamente, depois que nos beijamos eu olho o celular e tinha uma mensagem da Ju que dizia:
- " Isa eu e o sam estamos aqui na festa da laura, se der vem aqui u_u 3Bjs ;*.
Então eu olho no relógio do celular e são exatamente 01:00 Hr da manhã, então decidimos voltar para as nossas casas pois ja estava tarde, no caminho vamos andando lentamente, de repente eu vejo um vulto passando rapidamente pelo lado de jonny, então eu começo a me sentir estranha enquanto caminho, parece que eu estava ficando mais forte e ao mesmo tempo mais fraca eu não sabia oque era aquilo, eu sabia que eu queria ir para festa...
- Oque houve? - Jonny pergunta seriamente.
 Nada eu só estou com vontade de dançar. - Eu respondo ele.
Eu estava muito estranha eu queria libertar algo, tinha algo dentro de mim querendo sair, mas eu não sabia o que fazer, só queria dançar, então nós voltamos para o centro da cidade e procuramos a tal festa.. Estamos andando na beira do lago quando eu avisto uma casa enorme, era a casa da Laura, a garota mais popular do colégio, era ela que tinha dado a tal festa, nós entramos devagar na casa, quando chegamos no patio da casa encontramos Sam e Ju se beijando loucamente e parecia que a Julia estava muito bêbada, de repente ela parece me reconhecer e quando chega perto de mim pergunta:
- Você sabe onde encontro mais bebida aqui?
- Não, não sei... - Eu respondo com uma cara de desprezo pois Julia não era de beber.
 Por algum motivo tinha uma cama elástica no meio do patio, e Julia começou a puxar o Sam para o lado da cama elastica para que eles pulassem juntos, Mas Sam parecia não gostar muito da ideia então eu comento com Jonny:
- Vamos entrar antes que eles me reconheçam e comecem a chorar e vomitar em mim.
Jonny ri me levando para dentro da casa, chegando lá o som estava muito alto, com batidas eletrônicas aguçadas e muita gente dançando, eu pego uma cerveja levo Jonny comigo pro meio da pista de dança e em um piscar de olhos todo nosso colégio estava lá ao nosso lado dançando conosco, eu não parava de dançar, nem de beber, parecia que quanto mais eu dançava mais forte eu me sentia, eu só queria saber de dançar, beber e beijar o Jonny. Quando eu olho para as escadas eu avisto Uma menina muito linda, Morena com os olhos castanhos claros descendo as escadas, ela estava perfeita, quando ela se aproxima de mim eu vejo que é a Laura, então ela me empurra e começa a dançar com Jonny em meu lugar, Quando eu vejo que ele continuou dançando com ela eu saio correndo de dentro da casa chorando, então eu caminho até a beira do lago e avisto um menino sentado, então eu chego perto dele me abaixo e decido conversar com ele:
- Porque você não está la dentro se divertindo?
- Porquê me disseram que essa festa é exclusiva do pessoal do colégio, mais eu me mudei pra cá ontem, e já me matricularam, mais mesmo assim não deixaram eu entrar ... - Ele responde com uma cara triste.
- Ahh para! Esse povo não deve merecer sua presença. - Eu falo pra ele com um sorrisinho no rosto.
- Mais porque uma garota tão linda está com lágrimas nos olhos? - Ele me pregunta sorridente.
- É uma história longa posso me sentar? - Eu pergunto apontando para o lado dele.
- Claro! - Ele responde simpaticamente.
Então eu explico tudo que aconteceu no dia pra ele então começamos a conversar e rir juntos:
- Qual é seu nome? - Ele me pergunta
- Isadora, mais pode me chamar de Isa ou de Pack'n.
- Porque Pack'n ?
- Porquê bati um record no packman, Não é meio obvio?
- É, mais sou meio lerdo sabe. - Rimos.
- E qual é seu nome?
- Nick.
- Quantos anos você tem?
- 16 e você "SENHORITA PACKMAN"?
- Também... Onde você morava antes?
-  Aqui mesmo, só mudei de casa e de colégio.
- Ah...
Eu começo a sentir algo estranho, uma queimação que vinha dos pés até minha boca, eu não sabia oque era aquilo, eu nunca tinha sentido algo do tipo, então eu começo a ficar tonta; Não presto mais atenção em que eu e Nick estávamos conversando quado eu percebo que vou desmaiar Nick me segura e pergunta:
- Oquê houve? Você está bem?
- Sim eu estou.. - Eu minto para Nick.
Eu percebo que vou vomitar então quando eu estou quase vomitando Nick me abraça e parecia que aquilo fez minha dor passar, parecia que ele tinha feito eu me acalmar, eu não queria mais dançar, era diferente, era estranho.. Mas de repente eu começo a sentir um cheiro muito bom, muito bom mesmo, aquilo estava me dando muita fome, eu olhei para o Nick e percebi que ele continuava a me abraçar, eu estou ficando tonta de novo e tremula, eu precisava... Precisava morder ele, era inexplicável a minha vontade, então eu o Mordi... Não sabia porque tinha feito... Só sabia que tinha feito... " Mais porquê diabos eu fiz isso, porquê? porquê? " Eu penso comigo mesma, deixando Nick desmaiar em meus braços...

Por: Guilherme O. Betat  e Ana carolina T. Cascaes 

Novamente, desculpem a demora, obrigado leitores eu estou amando escrever Sombras Inconstantes, espero que estejam gostando de ler ela tbm >< té...

Sombras Inconstantes : Parte 4

                                        
E avisto Jonny indo em direção a minha porta então Ele sorri ficando meio corado e diz:
- Você está linda.
Eu respondo:
- Você também...
Ele diz sorrindo:
- Nem estou nada..
Eu falo pra ele sorrindo:
- Você só quer receber elogios.
Ele me responde:
-Também...
Eu dou um sorrisinho bobo e digo:
- Vamos?
- Claro - Jonny me responde ainda sorrindo.
Nós vamos caminhando em direção ao centro da cidade e conversando sobre assuntos bobos, por um minuto nos silenciamos e eu percebi que a rua de nossas casas é escura então eu estava um pouco assustada, pois as corujas estavam me dando medo e as grandes árvores também, quando eu estou prestes a surtar Jonny me da a mão e quebra o silêncio dizendo:
- Calma não precisa ter medo eu estou aqui.
- Como você percebeu que eu estava com medo? - Pergunto curiosa
- Sei lá... Não sei explicar... Eu senti.
Eu fico muito vermelha então eu sorrio e brincando digo:
- Se você não esta com medo cuide de mim mesmo...
- Vou cuidar não se preocupe... - Ele diz com um sorriso no rosto.
Eu fico com muita vergonha então pra não ficar mais sem jeito eu decido mudar de assunto:
- Onde vamos?
- Sei lá.. Você que conhece aqui - Ele fala sorrindo.
- Vamos ao shopping primeiro, pode ser? - Eu pergunto insegura
- Sim pode. - Ele responde ansioso
Então vamos caminhando até o shopping, analisando cada casa pra quando voltarmos do shopping eu tentar lembra-lo de quem mora em cada casa. Chegando perto do shopping  ele para por um minuto me olha e fala:
- Isa.. Para..
Eu fico com medo e pergunto:
- Porquê?
- Quem chegar por ultimo no shopping paga o cinema...
Então nós corremos, quando eu estou muito perto eu fico sem fôlego ele percebe que eu vou perder a corrida então ele volta rapidamente, chega do meu lado e fala:
- Sobe nas minhas costas...
- Você está louco? - eu pergunto respirando ofegante.
- Suba.. - Ele insiste.
Então eu subo pra ele parar de birra e ele corre até a porta do shopping, tornado aquela cena ainda mais ridícula então ele diz:
- Empate, vamos rachar o cinema...
Eu desço das costas dele sorrio e digo:
- Feito.
Entramos no shopping e Jonny me olha e pergunta :
- Quer um sorvete?
- Sim - Eu respondo animada.
Nos dirigimos as maquinas de sorvete, compramos 2 sundaes e nos sentamos em um banco  que antes estava ocupado por um casal de velhinhos...
- Eu tenho uma ideia melhor que cinema... - Jonny fala sorridente parecendo uma criança de 5 anos.
- Qual ideia, me conte.. - Eu pergunto ansiosa- Que tal irmos no jogar boliche?- Ele fala animado
- Pode ser.. A ultima vez que eu vim nesse boliche foi com meu pai... - Eu respondo tirando a franja de meus olhos.
- Ah desculpe... Meus pêsames pelo seu pai... - Ele se desculpa por ter achado que teria  me ofendido.
- Não foi nada.. Vamos para o boliche? - Eu digo me levantando do banquinho colocando o guarda-napo que eu peguei no lixo e logo após puxando ele do banco.
Corremos até o boliche pois percebemos que o boliche estava lotado e queríamos muito jogar.
Compramos os ingressos e entramos no boliche, ficamos até as 00:30 Hrs jogando boliche, depois que saimos do boliche fomos comer algo, pois estávamos famintos, Conversamos e decidimos comer no MC Donald's, compramos nossos lanches e comemos, saímos do shopping pois estava muito calor e dentro do shopping parecia que estava sem ar condicionado.
- Aonde vamos minha cara? - Ele pergunta em um tom engraçado.
Eu sorrio e respondo:
- Que tal irmos ver como está o lago negro meu caro?
Ele sorri e pergunta:
- Vamos?
- Sim. - Quando eu termina de falar eu pego a mão dele e puxo ele e assim eu fui mostrando as casas fazendo ele lembrar das pessoas que moravam nelas, mostrando pontos turísticos da cidade, foi assim até chegarmos no lago negro.
Chegando lá ele se senta em um banquinho e diz:
- Cansei!
 Eu suspiro alto e ao sentar-se ao seu lado falo:
- Também...
Nós ficamos admirando o lago por uns 15 minutos, depois Jonny olha pra traz e vê que há algumas pedras no chão, então ele começa a atirar pedras na água, com a intenção de faze-las quicar, ele atirou a primeira e ela afundou, na segunda ela quicou 3 vezes e na terceira tentativa ela foi afundar na quinta quicada, eu nunca tinha visto nada do tipo, então brincando eu falei:
- Viu, você é bom em algo pelo menos...
Ele sorri e fala:
- Eu pelo menos sei atirar pedras e você que só sabe bater record em packman.
Eu faço uma cara de desprezo, pego uma pedra no chão e toco também, e ela quica 4 vezes.
- Muito bom pra iniciantes. - Ele brinca.
Então eu pego outra pedra e toco fraco nele.
Ele chega perto da água se agaixa e atira água em mim, então eu o empurro dentro da água, ele me puxa e nós caímos sentados na beira da água, quando vimos o estado em que nos encontrávamos nós riamos muito dentro do lago.
Ele se levanta e me ajuda a levantar e diz:
- Que tal competição de quem pula mais longe no balanço? - Ele aponta pra uma praça que está ali perto.
- Bora. - Eu digo pegando a mão dele e correndo até a praça.
 Chegando lá subimos no balanço e começamos a se embalar, ele estava mais alto que eu obviamente, mais eu tava confiante que ia conseguir ganhar... Enquanto pegávamos embalo eu percebi que mesmo escura, aquela praça era muito bonita, eu me sentia tão confortável naquela praça, parecia que eu já até sabia que lugar era aquele, e interrompendo meus pensamentos Jonny começa a contar:
- UM!
Eu vejo que é pra mim continuar a contagem então eu grito:
- DOIS!
E em tom de "já" ele grita:
- TRÊS!
Então pulamos do balanço, ele caiu bem, e eu consegui ganhar dele, eu pulei mais longe, mais infelizmente eu bati meu joelho em uma pedra, e estava doendo muito.
Jonny viu que eu estava machucada, então ele veio até mim, se agaixou e viu se eu tinha machucado muito, então ele disse:
- Relaxa, está sangrando só um pouquinho.
E com o tom da voz dele eu me acalmei, Ele estava lindo a luz do luar estava destacando a cor dos seus olhos, quando eu volto a pensar na praça eu percebo que aquela é a praça que nós nos beijamos pela ultima vez, em uma fração de segundos ele aproximou seu rosto do meu, ele fechou os olhos, então eu fechei meus olhos, encostei meus lábios nos seus lábios carnudos e quentes como um dia de verão...

Por: Guilherme O. Betat  e Ana carolina T. Cascaes 

Tá ae a parte 3 desculpem a demora >< ;* Até...

Sombras Inconstantes : Parte 3

                                              

Quando percebo eu estou com um sorrisinho bobo na cara e acenando pra ele. Ao entrar na escola eu começo a ficar tonta, e não sei o porque, eu ja estava acostumada com o calor, até os meus 10 anos eu passava mal no sol, mas eu ja tinha me acostumado, e parecia que aqueles sintomas estavam voltando pois estava muito calor e o sol estava em meus olhos, eu estava vendo que iria vomitar. As pessoas ao meu redor começaram a girar.  Eu vi que estava tonta então corri para o banheiro, antes mesmo que eu possa entrar nos banheiros eu vomito no chão, quando eu olho o que eu fiz eu me dirijo até a pia lavo minha boca, então eu saio do banheiro e esbarro com a Julia.
- O que houve amiga? - Pergunta Julia percebendo que eu estava mal.
- Nada. Só um enjôo. - Respondi colocando as mãos na minha cabeça.
- Ai vai pra casa então, porque ficar enjoada não é bom, aliás pode ser uma virose.- Disse julia ainda preocupada
- Ai.. Para Ju eu não tenho nada e não vou pra lugar nenhum. - Respondi emburrada.
- Faz oque você quiser, vou pra aula.- Falou ela me dando um beijo no rosto e em seguida fazendo uma cara de desprezo.
Eu caminho até a porta da diretoria e avisto Jonny, então eu percebi que voltei a pensar em tudo que a gente já tinha passado então eu fico pensando comigo mesma:
- " Como seria bom ele aqui, ele me abraçando Falando um EU TE AMO de verdade, um te quero com vontade, e me beijando. Sei Iá, iria ser perfeito ter ele aqui..." - Eu pensei suspirando levemente e me lembrando do nosso 1º Beijo.
Samuel chega do meu lado e interrompendo meus pensamentos pergunta:
- Fantasiando com quem dessa vez?
- Não é nada disso. - Eu respondo passando a mão no meu cabelo e olhando para Jonny.
- Fantasiando com o mino novo então?
- Não. Até porque na verdade já nos conheciamos. - Eu expliquei para o Samuel.
- Como assim? Já se conheciam? Mais como? Onde? - Perguntou ele muito e curioso.
- Faz muito tempo, ele é o jonny... - Eu respondo passando a mão em meu cabelo.
- O menino que você namorou? - Pergunta ele com uma cara de espanto.
- É ... - eu respondo ficando corada.
- Mas Quan... - Antes que Samuel terminasse de falar eu ouço o sinal para entrarmos na sala tocar.
 Eu dei um beijo no rosto dele e sai correndo para a sala, pois não aguentava aquele assunto, chegando lá, me aconcheguei na cadeira, abri meu caderno e livro, quando eu estava prestando atenção na aula eu olho para a porta e avisto Jonny parado na porta, eu fico vidrada com ele, Não paro de olhar e o professor avista ele na porta e fala:
- O que desejas moço?
Ele meche no cabelo olha pra mim, volta a olhar para o professor e responde educadamente:
- Eu sou novo aqui, e me mandaram pra essa turma. - Quando ele termina de falar entrega um papel para o professor, o professor pega o papel senta em sua mesa olha pra ele e fala:
- Pode sentar-se, Mais tarde você pode escolher alguém da turma pra você conheçer a escola.
A aula passa, eu não consigo olhar pra outra coisa na sala, nem prestar atenção em nada, eu só conseguia olhar pra ele, ainda mais que ele estava sentado na minha frente..
Quando terminam todas as aulas eu saio correndo com esperança que ele não me escolha para ser a "guia" dele, pois eu estava muito nervosa e falaria besteiras perto dele, Chegando no portão ele está parado lá, quado eu o avisto, paro e fico sem reação, então ele se vira e fala:
- Eu estava te procurando...
- O que você queria?- Eu pergunto tentando ser fria mais eu estava muito tremula.
- Só queria que me mostrasse o colégio e se podesse a cidade também, sabe... É que faz tempo que eu saí daqui, eu não me lembro de quase nada. - Ele me responde animado e sorridente.
- Tá bom.. Eu te mostro, mais antes temos que ir avisar minha mãe, sabe como as mães são né? - Eu falo pra ele sorrindo.
- Sim eu sei, vamos? - Perguntou ele com um gesto de gentileza
- Vamos... - Eu respondo andando para o lado dele.
 Eu e ele vamos seguindo o caminho de nossas casas coversamos até metade do camiho mas o sol ainda está muito forte, eu vejo que vou ficar tonta denovo.. Eu começo a enxergar tudo girando e Jonny percebe que eu estou mal então antes que eu desmaie ele me pega no colo e me leva pra casa.
Eu não me lembro de mais nada só me lembro que eu cheguei em casa, minha mãe me deu chá me abraçou e dormi muito, eu acordei lá pelas 18:00 Hrs, eu olho pra minha direita e estava a minha mãe levantada me olhando e arrumando a mesinha que ficava do lado da minha cama quando eu olho para o outro lado eu vejo que Jonny está com a mesma roupa que foi para a escola dormindo em uma cadeira da sala de jantar.
Então eu olho diretamente pra minha mãe porque eu quero que ela note que eu estou olhando pra ela, quando ela percebe eu faço um sinal apontando para o Jonny, ela sussurra:
- Ele foi muito querido com você meu amor, ele lhe trouxe até aqui e quis ficar do seu lado até você acordar e no fim os dois dormiram...
- Ai mãe quando ele acordar eu mando ele ir pra casa dele... Mais se bem que eu acho que eu tenho que mostrar a cidade pra ele ainda... - Eu falo quase sem voz.
- Ok, só que se você tiver mal ainda você tem que ficar em repouso vou confiar em você pra me falar se vai sair ou não...- Diz minha mãe saindo de fininho.
Logo que ela sai do quarto eu fecho meus olhos e tento me lembrar de todas as vezes que nós estavamos juntos, e eu percebi que com o Jonny ali perto eu não pensei no meu pai, eu finalmente tinha me "destraido".
Em menos de um segundo eu já estava dormindo denovo.
"Eu vi um banco de uma praça.. A mesma praça que eu beijei Jonny pela última vez...
E nele meu pai estava sentado me chamando, eu corri até o banco quando eu cheguei no banco eu percebo que eu estou no lugar do meu pai, mais estou diferente, parece que tem algo negro envolta de mim... Quando eu tento sair daquele circulo negro eu fico aguniada parece que o mundo vai acabar..." E finalmente abro meus olhos, pra acabar com aquele pesadelo...
-Graças a deus foi só um sonho... - Eu penso em voz alta
 Eu me viro e olho para o meu lado e vejo que Jonny acabou de acordar, então eu me sento na minha cama e digo:
- Seu convite ainda está em pé?
- Qual convite? - Ele pergunta esfregando os olhos.
- Sairmos pra mim te mostrar a cidade e tal...
Ele da um pulo da cadeira em seguida se espreguiça, me olha e fala:
- Claro, vou em casa tomar um banho e me arrumar, estarei ás dez na frente da sua casa. - Em um segundo ele ja estava descendo as escadas bem de pressa.
Eu acompanho ele até as escadas e fico analisando cada passo seu, como ele era perfeito em cada detalhe, depois que ele sai eu vou correndo para meu guarda-roupas pego a roupa mais bonita coloco em cima da minha cama e vou para o banho, depois de me arrumar eu desço as escadas e como uma fruta, logo em seguida procuro minha mãe pela casa, então eu paro e penso:
- "Ela só pode estar na sala de estar lendo as mesmas revistas"
Eu chego na sala e a vejo igual eu pensei, Então eu digo:
- Vou sair com Jonny mãe, Tchau!
- Só não chegue muito tarde minha filha - Responde minha mãe
Eu caminho até a porta, Olho no relógio e são 21:58 Hrs então eu respiro fundo e abro a porta...

Por: Guilherme O. Betat  e Ana carolina T. Cascaes 

Sombras Inconstantes : Parte 2

                                        

Eu me espreguicei e levantei do sofá lentamente, pois estava muito cansada. Fui até a cozinha, peguei pão de sanduíche e manteiga de amendoim e preparei meu sanduíche. Guardei as coisas que eu ja tinha usado e subi as escadas, ao chegar no último degrau eu ouvi barulhos do quarto da minhã mãe eu corri até a porta e ouvi minha mãe chorar, eu não sabia o  porque ela estava chorando, se era pelo nosso assunto, ou saudades do meu pai. Mas provavelmente é saudades, porque depois do dia que meu pai "desapareceu" ela chora todos os dias, eu nunca tive coragem de ir falar com ela sobre esse assunto, deve ser difícil pra ela aceitar a "perda" do meu pai porque ele sempre foi presente na vida dela, eu acho que ela nunca imaginaria que isso ia acontecer. Depois de ouvir ela ali chorando eu entrei no meu quarto, pois não gosto de ver as pessoas chorarem, ainda mais quando elas são importantes pra mim, e como eu ja disse eu não tenho coragem de falar com minha mãe sobre esse assunto. Então eu peguei o livro que eu tinha comprado semana passada "A última Música", me enrolei nas cobertas e fiquei lendo e comendo sanduiche de mantega de amendoim já que não tinha nada pra fazer. Passou se o tempo é quando eram quase 21:00 Hrs, eu ouço um barulho parecido com uma pedra voando na minha janela. Olhei por um segundo a janela e voltei a ler. Uns  5 minutos depois ouço de novo aquele barulho de pedras na janela seguido de alguém fazendo barulhos. Eu comecei a rir, pois eu sou muito medrosa e ja estava achando que era coisa da minha cabeça.  Quando de repente ouvi:
- Psiu, vem na sacada Isa.
Eu fico confusa, Pois conheço aquela voz, abri a janela lentamente e espio de cantinho para ver quem está lá embaixo, quando eu olho para baixo eu vejo Sam e Ju. Eu fiquei muito feliz então, olhei para o lado e vi meu telhado que é meio "caido", depois que eu vi que tinha como descer eu fui para a sacada, coloquei meus pés no telhado e escorreguei  acabei caindo de joelhos no chão. Ju e Sam ficaram rindo do jeito que eu caí. Eu também estaria dando risada, se estivesse me observando.
- Bem que você podia ter me ajudado-  Falei limpando minha roupa.
- Não mesmo, pensei na hipótese de me machucar se te ajuda-se, imagina, você poderia cair em cima de mim. - Disse o Sam rindo.
- Ah, Claro! Daí você decidiu deixar eu cair e me "Matar" no chão? - Eu respondo em tom Irônico.
Julia fica só rindo atráz de nós.
- Gente, acalmem-se, Não briguem e nem façam nada. - Disse Julia interrompendo a nossa "Briga".
Nós caminhamos até a beirada da calçada da minha casa e nos sentamos.
- E como foram suas férias na frança, Ju? - Perguntou Sam para ela.
- Foram muito boas. - Responde com um ar muito animado.
Nós ficamos conversando até ás 02:00 Hrs , a maioria das conversas foram sobre assuntos femininos porque Sam ficava sem entender nada, e eu e a julia amavamos ver ele sem entender nada e ficavamos rindo dele, então ele fazia uma careta e começava a roer as unhas então a julia dava uns tapas nas mãos dele, nesse meio tempo de conversa também eu falei pra eles que minha mãe estava chorando, que conversamos sobre meu pai, que ele tinha um segredo e Logo após eles me perguntarem por meia hora seguida qual era o segredo eles vão pra suas casas, pois suas mães ligaram preocupadas eu me despeço deles e decido ficar ali na frente de minha casa pensando um pouco, em como era meu pai e qual era o tal segredo. Eu fiquei com a cabeça baixa, e veio em minha mente todos os momentos que eu passei ao lado do meu pai na minha cabeça. Quando eu percebo uma lágrima escorre em meu rosto, eu esfrego os olhos e ouço um barulho de carro passando em minha frente, eu levanto a cabeça rápidamente e avisto alguns vizinhos na casa a frente, engraçado que não havia moradores naquela casa, a unica pessoa que morou ali foi o  Jonny. Eu fico olhando o carro dos supostos "novos vizinhos" , quando eles descem do carro e eu avisto um menino perfeito de tanto analisar eu percebo que é o Jonny saindo do carro, não podia ser, eu não acreditei, eu esfreguei meus olhos novamente e vejo que é  Jonny sim, então antes que ele podésse me ver eu saí correndo e me escondi atrás de uma árvore que tem em frente a minha casa. Então olhei para minha casa, e vi que a janela da sala de estar estava aberta, pois o vento abriu ela e eu me esqueci de fechar. Então me aproximei da janela e a pulei-a. Subi as escadas devagar para minha mãe não se acordar. Entro no meu quarto passo a passo, muito devagar e finalmente me deitei em minha cama, em seguida fechei os olhos e veio a imagem do Jonny na minha cabeça, e sem querer escapa um sorriso bobo de minh boca e eu e pensei como ele cresceu e está mais lindo do que nunca. Claro, que ele não ia ser criança pra sempre, eu fico pensando em como nós éramos antigamente e  finalmente adormeço. Eu acordei 7:00 Horas, fui no banheiro, fiz minhas higienes, e depois me arrumei para ir para a escola. Desci as esadas e minha mãe estava sentada na sala de jantar, me esperando com café da manhã pronto.
- Tome café meu amor! - Diz ela, apontando pra xícara e pros pães.
- Não estou com fome mãe, Obrigada! Vou indo... Ok mãe? - Eu falo pra ela pegando minha mochila suavemente
- Pode ir filha, assim eu não preciso te levar na escola e não me atraso para o trabalho. - Diz ela com um tom sarcástico.
Eu sorri pra ela e abri a porta, logo em seguida saindo de casa, quando eu avistei Jonny na minha frente me deu uma enorme vontade de me esconder, então me perguntei como pode ele sair ao mesmo tempo? E logo vi que ele estava com o uniforme da minha escola, se ele não reprovou em nenhum ano ele ainda poderia ser meu colega. Então começei a caminhar mais rápido para me aproximar dele e também porque eu queria chegar rápido no colégio, e de repente ele vira-se para trás e me vê, para de caminhar se aproxima de mim e fala:
- Não nos conheçemos?
- Não sei. - Eu respondo corada e mentindo.
- Eu acho que sim, qual seu nome? - pergunta ele com um tom curioso.
- Isadora . - Eu respondi sendo fria e calculista, só pra ele não notar o desespero em minha voz.
- É ... Acho que não nos conheçemos... Eu sou Jonny ... O que se mudou Para ... - Antes que ele possa terminar a frase eu falo:
- Ahh claro! Eu te conheço. - Eu falo fingindo não saber quem ele era antes.
Continuamos caminhando em direção a escola.
Ele olha pra mim novamente, e seus olhos castanhos, cabelos loiros e corpo sarado ficam me torturando durante todo trajeto.
Nós nos aproximamos da escola e nos separamos, cada um vai para um lado.
ele vira pra trás e grita:
- Tchau minha linda! - E estampa um sorrisinho bobo na cara.

Por: Guilherme O. Betat  e Ana carolina T. Cascaes

Hoje tem mais histórinha MUHAHA aoksokaos ><

Ás vezes parecemos inúteis pra algumas pessoas, mais lembre-se sim, tem gente que te ama, nunca se abale por pouca coisa, pior que perder um amor é perder um familiar ou um amigo, nunca se esqueça disso ><

Pessoas lindas, quando forem lendo minhas postagens, please repassem meu blog para seus amigos seilá alspals -Obrigado. ><

Lembranças - Um pouco mais trabalhado aoksoaks

Sabe... Tenho muitas saudades daquele tempo em que nós brincávamos de pega-pega, Esconde-esconde, Pulávamos corda, Chorávamos quando ficávamos longe uns dos outros, Nos escondíamos embaixo das cobertas para o bicho papão não nos pegar...
Era muito bom...
Hoje em dia só corremos pra não nos atrasarmos para pegar um ônibus, Tentamos esconder os problemas de quem gostamos, pulamos somente se for em alguma festa de final de semana, Infelizmente a vida foi nos afastando uns dos outros e assim vai indo e não podemos mais temer nada, pois a vida é um campo de batalha e todos temos que estar preparados pra tudo.
( Guilherme O. Betat )

Sombras Inconstantes

                                         
Há exatamente 6 anos atrás eu e jonny estavamos aqui , neste local e nesta hora , e eu me lembro como se fosse ontem do que falamos naquele dia e oque aconteceu depois.
- Eu te amo muito . - Diz Jonny colocando suas mãos no meu rosto , e depois me beijando.
- Eu também te amo, Só... Só queria que isso durasse pra sempre! - Eu disse Insegura.
- Esse momento vai ser pra sempre... Eu juro! - Disse ele .
 Mais quem déra que suas palavras fossem verdadeiras, eramos apenas crianças e 3 meses depois Jonny se mudou para Londres para fazer intercâmbio. Enfim, ficar aqui nessa praça me lembrando do passado não vai adiantar nada. Eu sou Isadora , tenho 16 anos e olhos verdes , todos me chamam de Isa ou de Pack'n , pois eu consegui bater o recorde no Packman em 2009 quando era criança , o incrível é que as pessoas não se exqueceram disso até hoje. Não sou popular e nem fasso questão disso , alguns acham que eu era popular só porque "namorava" o menino mais bonito do colégio e ele me traiu com outra menina e me humilhou na frente de toda escola. Hoje em dia as meninas estão todas focadas em se tornar popular enquanto eu sou a unica que penso em passar de ano, não digo unica, mas uma das poucas. Eu moro com minha mãe Alessandra , ela tem 43 anos , é loira de olhos verdes, eu só tenho os olhos de minha mãe e o formato do rosto porque ela é loira e eu sou morena. Eu sempre fui mais parecia com meu pai, meu pai viajou para Flórida e nunca mais voltou, não sabemos se ele ainda está vivo. Minha mãe tenta achar respostas sobre isso todos os dias , mas sabe oque eu acho? Que ele está morto, Pois uma pessoa não pode sumir durante 7 anos sem dar notícias á sua família, isso é meio que impossível. E eu tenho 2 melhores amigos, o  Samuel que tem 16 anos, olhos castanhos escuros e cabelos pretos. Ele é um garoto perfeito, só não namoramos porque a Jú ama ele. Nos conheçemos com 10 anos, Sabe eu acredito em amizade de sexos opostos, pois eu tinha vários amigos meninos antes de ser humilhada em publico. Depois disso só me restaram 2, Samuel e Jonny. Jonny era meu "namoradinho" ele foi embora , e me restou Sam. Enfim, tenho só ele de "Irmãozinho". Minha Melhor amiga se chama Julia, tem 15 anos é minha bebê, Olhos azuis , cabelos Loiros e como eu ja disse ama o sam. Eu e Julia nos conheçemos quando eu tinha 7 anos. Na mesma praça que eu estava agora pouco.
~~ POUCOS MINUTOS DEPOIS~~
Entro em casa.
- Oi Filha ! - Grita minha mãe da sala de estar.
- Oi mãe . - Eu falo ao fechar a porta de entrada.
Eu me dirijo até a sala de estar devagar e olhando as paredes para ver se minha mãe já havia pintado-as de branco como ela queria pintar, e vejo ela sentada no sofá rodeada de revistas de decoração e de cores...
- Sabe minha filha eu acho que não vou pintar de branco, estou analisando mais cores, sente-se aqui e veja oque acha... - Minha mãe fala folhando a revista que está em seu colo.
- Eu me sento ao seu lado e vejo que há também um mapa com o título de "FLÓRIDA". Eu olho no fundo dos olhos dela coloco as mãos em minha cintura e pergunto:
- Procurando o papai ainda dona Alessandra?
- Minha mãe me olha e sorri, logo após ela pega uma xícara de café que está ao seu lado toma um gole de café e me diz:
- Minha filha, sabia que você me lembra seu pai ?
- Não mãe ! Pois a senhora está sempre recusando falar desse assunto.
-  Vem mais pra perto de sua mãe filha... - Pede minha mãe tirando as revistas do lado dela e logo após me abraçando em um gesto de carinho...
Eu me deito no colo dela e ela começa a falar:
- Sabe minha filha , quando eu conheci seu pai tinhamos 16 anos , a mesma idade que você tem agora, ele era muito famoso no colégio, como vocês falam hoje mesmo? É.. "POPULAR" e eu só queria saber de estudar, nos apaixonamos em uma festa que nossa turma organizou, e depois disso ficamos juntos. E eu só me arrependo de uma coisa.
- De que mãe? - Eu perguntei me aconxegando no seu colo
- De não ter lhe ajudado quando ele mais precisou. - Responde minha mãe.
- Mais o que aconteceu mãe? - Eu pergunto com medo da resposta.
- É que seu pai era ... Era diferente minha filha . - Responde minha mãe arrumando alguns fios de cabelo que cairam no meu olho.
- Mas em que ele era diferente ? Fala mãe ! Não fique enrolando!
- Ele... - Antes que ela podesse terminar a frase, um vento violentamente abre as janelas da sala de estar, e um som no ar soa com uma vóz suave e docê dizendo:
- Na hora certa...
Minha mãe fica calada por um minuto e fala:
- Minha filha esse ano será seu ano de descobertas, não fique triste comigo, não posso te contar ainda, eu prometi para seu pai guardar segredo, e se eu não fizer isso vou botar em risco todos nós, me desculpe... - Diz minha mãe se levantando do sofá e logo após pega o café e as revistas e sóbe as escadas. Aaah, e  não fique curiosa Isa, pois se se apressar mais vai demorar pra você saber algo. - Diz minha mãe parada no 5 degrau da escada. Logo em seguida ela entra em seu quarto e eu me pergunto:
- Oque é ? Será que é ruim ? Eu não posso estar curiosa , mais eu sou muito curiosa. Que droga!

Por: Guilherme O. Betat  e Ana carolina T. Cascaes
         

Como prometido hoje vou postar o primeiro capítulo da nova história, espero que gostem >< Obrigado.

Aguarde : Sombras Inconstantes

 Sinopse:
Isadora tem 16 anos, em 2009 bateu o record no jogo do packman. Isso a tornou popular. Porém ela apenas se preocupa em estudar e garantir seu futuro. Ela mora com sua mãe Alessandra, seu pai desapareceu há uns 6 anos, ninguém sabe seu paradeiro, e dona Alessandra teve uma conversa estranha com Isa (assim que ela prefere ser chamada) que à deixou abalada. Dona Alessandra guarda um segredo sobre o pai de Isa e ela vai fazer de tudo para descobrir qual é o segredo e se há como encontrar seu pai. Ela também tem três melhores amigos, a Júlia, que é como uma irmã para ela e tem 15 anos, o Samuel que tem 16 anos e ela pode  contar com ele para todas as horas, e por fim Johnny que é seu ex namorado e se mudou para Flórida há três anos, e voltou de viagem só agora e ela  irá perceber que mesmo com tanto tempo passado e se envolvido em um relacionamento anterior a esse, ela ainda ama Johnny. Acompanhe essa história repleta de romance, amizade e aventura.

EM BREVE.

Por : Guilherme O. Betat
e
 Ana Carolina T. Cascaes

Ai gente, desculpe sair do nada ontem, é que eu consegui estragar o carregador do meu noot u-u enfim, vou postar a sinopse jájá, e eu acho que ela será postada amanhã por volta das 16:00 ou 17:00 Hrs.

Minha amiga está pensando em um nome pra história, quando ela tiver um nome eu vou postar a sinopse pra vocês ><

Vou postar daqui a 5 minutos a prévia de uma história nova que eu ainda estou escrevendo, espero que gostem e eu cancelei "SCARS" desculpem, aconteceu alguns imprevistos mais eu espero que vocês gostem da nova história ><

Ai desculpem, fiquei muito tempo sem entrar no blog, me desculpem mesmo <33 obrigado aos meus fiéis seguidores.

Novidade:

Nosso blog esta com Tumblr agora http://reflections-teen.tumblr.com/ Só seguir lá Obg bjinhos

Como prometido:

Oi pessoal, eu vou postar a sinopse da nova história espero que gostem ;*.

Férias finalmente:

    
Então.. Nosso Blog ficará desativado por duas semanas, Eu sei que anda muito parado o Blog, Mais enquanto alguns estavam curtindo as férias, estudando, enfim.. Fazendo coisas que não se referiam a internet nós estávamos escrevendo histórias, Sinopses, pensando em textos..
Depois das férias (2 Semanas A Partir de Hoje) Nós voltaremos a postar em nosso Blog.
Um História quentinha está por vir..
APROVEITEM AS FÉRIAS, NÃO FAÇAM TANTA BESTEIRA E O MAIS IMPORTANTE, NÃO SE DEIXEM MAGOAR, NÃO COLOQUEM FÉ EM UM AMOR MOMENTÂNEO, OU EM UM ÚNICO BEIJO SEM NENHUMA EXPRESSÃO DE AMOR. PASSE A MAIOR PARTE DO TEMPO COM AMIGOS E FAMÍLIA, NEM TENTE PENSAR EM ROMANCE, DEIXE ISSO PARA AS FÉRIAS DE VERÃO KKK.
OBG.
att: Guilherme O. Betat

Indico:

Super indico um site : http://www.versodeamor.com.br
E um Tumblr : http://versossoltos.tumblr.com/

Feliz, é aquele que admira a felicidade nos outros sem inveja, Pois o sol é para todos e a sombra é para quem merece .

Nunca troque uma amizade verdadeira por um amor incerto..

Quando você se depara com o nada, você sente que falta algo para completar seu vazio.

Palavras

As pessoas não sabem que as palavras machucam...
Até alguém machucá-las com as palavras...

Felicidade

Quando a minha felicidade etá fora de meu alcance, A única coisa que quero é ver as pessoas que eu amo feliz.

“Eu nunca vou conseguir falar de você. Para ninguém, ninguém. Eu posso até dizer umas coisinhas aqui, outras ali, posso até dizer que você é lindo, me faz um bem danado, etc. Mas dizer sobre você, sobre quem você é pra mim… nunca. Porque eu tenho essa coisa estúpida de não conseguir falar quando fico nervosa. E aparecer uma enxurrada de lágrimas na minha visão. E parecer que existe uma bola de pelo na minha garganta. Fica tudo uma merda. E eu nunca vou conseguir falar de você por causa disso. Porque eu fico nervosa, choro, sinto saudade, paixão acumulada, desejo, instinto de proteção, carinho, ciúme e amor. Isso tudo só de pronunciar as sílabas do seu nome.”

- Yasmin Diniz.

Lembranças

Sabe... Tenho saudades daquele tempo em que nós brincávamos de pega-pega, Esconde-esconde, Pulávamos corda, Nos escondíamos embaixo das cobertas para o bicho papão não nos pegar...
Era muito bom...
Só corremos agora pra não nos atrasarmos para pegar o ônibus, Nos escondemos dos problemas que podem vir, se você falar ou fazer algo errado, pulamos somente se for em alguma festa de final de semana, e não podemos mais nos esconder de nada.
( Guilherme O. Betat )

Ruídos : Parte Final

Eu me sentei a mesa, e ele me disse todo sorridente:
- Como você está amor?
- Eu estou bem, e eu te amo. - Eu disse toda emocionada.
- Minha princesa, eu também te amo. - Disse o Di.
Então nós tomamos café, nos beijamos algumas vezes, eu estava não anestesiada de alegria que nem me lembrara dos acontecimentos passados. Quando de repente meu telefone toca.
- Alô ? - eu digo.
- Filha, me perdoe por ontem mais houve um problema com o carro e eu não pude ir te buscar, você se comportou né Isabelle? - Ela perguntou com voz autoritária.
- Calma mãe, tá tudo bem, que horas você passa pra me pegar? - Eu disse um pouco nervosa.
- Filha peça para o Diego te levar tá bom? Tenho que resolver umas coisas em quem questão ao Padre. - Ela falou quase num sussurro.
- Tudo bem mãe, mais alguma coisa? - Eu disse querendo desligar logo.
- Não filha, apenas vá para a escola e não fale nada, beijos a mamãe te ama. -Minha mãe disse em tom carinhoso e ao mesmo tempo conservador.
- Também te amo beijos. - Desliguei.
Depois expliquei para o Di que ele teria que me levar para a escola, assim terminei de me arrumar e depois nós saimos de moto. Quando eu desci da moto senti um enjoo e uma leve dor de cabeça e quase caí, então o Di segurou meu braço e perguntou:
- Tudo bem amor? - Disse ele preocupado.
- Sim.. Foi só um mal estar, já vai passar, entra comigo na escola amor? - Falei enquanto me recuperava, quando logo apareceu uma garota de Olhos Escuros, pele branca, cabelos lisos e sedosos e disse:
- Isabelle, Isabelle.. Como você consegue fazer isso? - Falou Stephanie.
- Fazer o que menina? - Eu disse um pouco indignada, enquando o Di estava me segurando e olhando a situação.
- Você destruiu a vida de Andressa, Thainá e Fernanda e como se não bastasse a menina que você chamava de "melhor amiga" desapareceu. Como se sente diante disso? - Disse ela agora em tom mais águdo.
- Como assim, Thainá morta? Thays desaparecida? - Eu falei quase gaguejando e lágrimas escorreram de meus olhos.
- Agora chora como se fosse coitada. - Disse a garota.
- Fique quieta e saia daqui a Belle já ouviu o bastante menina. - Disse o Di me puxando para fora da escola.
- Eu não tive culpa.. - Falei baixo quase num sussurro enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto.
- Calma amor, vamos sair daqui. - Disse ele em tom confortante.
Ele me deu um selinho e me entregou um capacete, quando de repente eu ouvi aquela doce voz soar da brisa que passou pelo meu cabelo:
- Querida Belle, seu tempo está acabando.. Você está pondo tudo a perder.. Coloque o colar ou destruirei a sua vida, mais do que já está destruída.
- Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! - Eu gritei.
- Vem amor. - Disse Di apressado.
Subimos na moto, e logo em seguida estavámos na frente da casa de meus pais, quando chegamos lá estava tudo em ordem. Desci da moto e fui em direção a porta, quando o Di entrou na casa, eu ouvi a voz dizer:
- Agora a brincadeira vai começar. - Seguida de uma gargalhada arrepiante.
Quando de repente, os olhos do Di se reviraram e ele me olhou e falou com a voz fininha e docíl da Ravana:
- Meu colar!
- Não, você não, Diego volta pra mim!
- Não.. o Meu colar,  coloque o colar!
- Ele não está comigo. - Eu disse desesperada.
- Então seu namorado não estará mais com você também.
Eu fui correndo para a cozinha, quando cheguei lá, peguei uma faca. E o corpo possuído de Di estava bem na minha frente. Ele girou o pescoço em 360ºC e me fitou com os olhos sombrios, quando de repente se aproximou mais de mim, eu o olhei e ele colocou as mãos em volta do meu pescoço e começou a apertar, e eu podia ouvir a voz dizer:
- Eu te dei chances, foi tarde de mais.
Quando eu voltei a mim, peguei e enfiei a faca no abdomem do corpo de Diego, e ele rápidamente caiu no chão.
- Quando ele caiu no chão ele disse:
- Amor, eu pude ver o futuro, ou foi um um sonho, nós vamos ter uma linda..- Ele disse agonizando.
- O que amor? Me perdoa, Eu te amo- Eu disse chorando, e querendo estar no lugar
dele.
- Isabelle.. Eu te.. amo - Essas foram suas últimas palavras.
Quando de repente minha mãe entrou em casa com o meu pai e o meu irmãozinho. Eles me viram ao lado dele, com a faca na mão e uma poça de sangue ao redor dele. Eu não disse mais nada.. Duas horas depois a polícia estava na minha casa. Eu não disse mais nada desde então. Só sei que fico num lugar ruim, não converso com ninguém, perdi tudo, menos o meu bebê..
                     
         CONTINUA...


Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes

Ruídos : Parte 7

Então eu me deitei na cama do Di e ele deitou do meu lado, então nós nos beijamos e o clima começou a esquentar, então ele falou no meu ouvido:
- Você tá preparada amor?
Eu pensei um pouco, então vi que ele nunca me abandonou em nenhum momento, então eu respondi:
- Estou amor.- E voltei a beijá-lo.
Nos fizemos amor, e depois dormimos. De manhã me acordei e o Di não estava na cama, eu fui ao banheiro me arrumei e desci as escadas, ele havia preparado o café da manhã, a mesa estava muito perfeita e ele também estava muito feliz.

                       ~~ ENQUANTO ISSO ~~

- Thainá acorda! - Diz Dona Rose irritada.
- Caaaalma mãae!  - Diz Thainá se levantando.
- Chegou carta pra você!, Anda, Anda , faz oque você quiser pois tenho que ir na manicure garota! - Fala  Dona Rose toda apressada.
- Tá mãe, deixa a chaves aí em cima que eu já vou sair.
Thainá se levantou, foi ao banheiro, colocou um short e uma blusinha, por sorte hoje a turma da sua escola estava em conselho de classe e ela não teve aula, então Thainá foi até a mesinha onde sua mãe havia deixado a carta e a carta dizia assim:
   THAINÁ BLEKWAAN, PARABÉNS VOCÊ ACABA DE GANHAR UM DIA DE PRINCESA NO SPA SWEET DREAM GRÁTIS.
Thainá começa a gritar de alegria, e logo coloca uma calça Jeans, um Scarpann e  uma blusinha tomara que caía, deixa os cabelos soltos passa gloss e vai para o Spa.
Chegando lá ela corre para o vestiário, coloca suas roupas dentro de um Armário, e veste um roupão rosa pink.
Thainá sai se achando a poderosa de dentro do vestiário, ela faz massagem facial, depois faz as unhas e vai para sala de hidratação de pele, Quando ela está saindo da sala ela Ouve seu celular tocar, ela corre para o vestiário, abre seu armario e atende:
- Alô. - Diz Thainá.
- Alô, filha? Aonde você está? Porque a demora pra atender? - Fala a Dona Rose impaciente.
- Mãe, ganhei um cupom e estou tento um dia de princesa, não enche! - Fala Thainá toda birrenta.
- Filha cuidado, a mãe daquela garota a..a.. Thays, ligou dizendo que a menina tinha sumido, e querendo saber se ela estava contigo, ela está aí?
- Não mãe, e porque cuidado? - Diz Thainá um pouco preocupada.
- Porque coisas estranhas estão acontecendo filha e.. - Thainá desligou o telefone e falou baixinho:
- Essa velha e essa garota retardada não vão estragar o meu dia de princesa.
Thainá vai para sala de massagens.
quando ela entra na sala ela avista 2 espadas gigantes na parede, eram enfeites lindos, então uma moça exageradamente gorda pede para thainá se deitar e coloca as pedras pra esquentar.
15 minutos depois a mulher tira as pedras quentes e ao colocar nas costas de thainá, thainá grita, pois a moça era nova no trabalho e as pedras deviam ficar somente 5 minutos, thainá sai começa a se debater de dor, a maca de massaens onde ela está deitada se move, bate na parede, e as 2 espadas perfuram seu cráneo.

Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes

Ruídos : Parte 6

Meu dia começou normalmente, me acordei, fui direto para o banheiro fiz as minhas higienes, logo em seguida abri meu guarda-roupas escolhi um short e uma blusa um pouco soltinha, coloquei uma sapatilha e desci para a cozinha, quando cheguei lá estava minha mãe com um lenço branco de papel nas mãos e falando com o padre, fui me aproximando e vi os olhos da minha mãe inchados, e quando ela me olhou rapidamente me abraçou.
- O que houve mamãe? - Eu disse assustada.
- A Andressa filha, ela se foi - Disse minha mãe entre as lágrimas.
Lágrimas escorreram dos meus olhos, e em seguida minha mãe as limpou e disse:
- O Padre Hakson está aqui para nos ajudar filha. - Disse minha mãe com um tom confortador.
Eu a abracei forte, e o padre disse:
- Belle, o senhor está do lado de vocês ela irá ajudá-las.
- Obrigada. - Eu disse enquanto me desprendia de minha mãe.
O padre pediu para subir para os quartos, em sua mão havia uma bíblia e um frasquinho com água benta conforme ele caminhava ele fazia o sinal da cruz com o franquinho e pequenas gotas da água benta caiam pelo chão. Eu e minha mãe fomos o seguindo e ele chegou no meu quarto e começou a jogar água benta e e rezar e onde caiam as gotas de água as mesmas ferviam no chão o padre ficou impressionado e começou a rezar, logo em seguida disse:
- Vocês estão correndo perigo, aqui há um demônio. - Disse o padre nos alertando.
Eu e minha mãe nos olhamos e ficamos caladas, quando de repente ele peguntou:
- Qual seu nome espírito maligno, em nome de Jesus, diga o seu nome, qual seu nome? - Falou o padre em tom forte.
Então um grande sopro de vento entrou no meu quarto, fazendo as cortinas voarem e então ouviu-se a voz docee infantil quase num sussurro falar:
- Meu nome é Ravana. - Logo em seguida a voz melancólica ficou águda e grossa e deu uma longa risada, pude sentir cada parte do meu corpo arrepiar, logo em seguida ela disse com a voz grossa:
- Quero brincar Padre, vamos brincar?. - E voltou a ecoar a risada diabólica pelo quarto.
Minha mãe estava imóvel, e o padre ouvindo atentamente a tudo.
- Volte para o inferno espirito demoniaco! - Gritou o padre com tom de ordem.
Tudo se calou, Ficou um silêncio estranho, Quando eu percebi a água benta voou nos olhos do padre e ele começou a gritar, ele ficou com os olhos vermelhos, flutuou até o telhado caiu no chão e se levantou, deu um giro de 360º com a cabeça e me olhou e disse:
- Vamos brincar Belle.
O padre começou a correr atrás de mim e de minha mãe, descemos as escadas correndo fomos pra cozinha, o padre aparece bem em minha frente , eu pego uma faca que está bem na minha frente , ele se aproxima e eu cravo a faca no peito do padre.
- Nãããão Belle.. Porque? - Fala o padre caindo no chão.
eu ouço uma voz doce e suave , só que parece estar irritada desta vez:
- Ainda não acabou Isabelle !!
Escorre uma lágrima de meu rosto eu olho pra minha mãe e digo:
- E agora mãe?
Minha mãe me abraça e diz:
- Calma meu anjo, tudo vai se ajeitar. - Diz minha mãe pensativa.
Em seguida ela me solta, pega sua bolsa em cima da mesa, e a chaves do carro, segura a minha mão e fomos direto para o carro de minha mãe, ela entra no carro, vira a chave e me pergunta nervosa:
- Aonde é a casa do seu namorado filha?
- É cinco ruas para a esquerda, porque mãe? - Eu digo um pouco assustada.
- Preste bem atenção, quero que você fique lá até eu ir te buscar, vou pegar seu irmão na escola, e não quero que você fale com mais ninguém, apenas com o Diego entendeu Isabelle? - Diz minha mãe ainda muito pensativa.
- Sim mãe, mais o que você vai fazer? - Eu digo sem entender nada.
- Vou falar com o seu pai e ver o que resolvemos, sem fazer nenhuma besteira também, entendeu?
- Sim mãe, é naquela casa branca. - Eu digo.
Minha mãe buzina algumas vezes e logo em seguida o Di sai de casa, sorrindo ao me ver. Minha mãe sai do carro rapidamente, olha para o Di e diz:
- Cuide dela, a Belle irá te explicar tudo, ela pode ficar aqui por algumas horas? - Diz minha mãe nervosa.
- Claro que pode. - Diz Di sorrindo enquanto me abraça.
Minha mãe me dá um beijo na testa e abraça eu e o Di e logo em seguida entra no carro.
- O que houve princesa? - Fala Di arqueando uma sobrancelha.
- Aquela garota amor, eu matei.. um padre. - Eu falo e lágrimas escorrem dos meus olhos.
- Fica calma amor, eu vou ajudar não fica assim, vem entra. - Diz ele me abraçando de lado.
- Seus pais estão em casa amor? - Eu digo.
- Não amor, eles estão em uma conferencia e só voltam amanhã a noite, e o pai do diretor está no hospital então a faculdade não vai funcionar essa semana.
- Nossa que chato.. - Eu digo.
- Nem tanto, eu estava com muita saudade de ti amor. -  Ele fala com um sorriso fofo, e logo em seguida me beija.
- Eu também estava amor. - Eu digo assim que termino o beijo.
Nós ficamos nos olhando por um tempinho, depois subimos para o quarto dele e ficamos conversando, e fazendo planos para o futuro. A  única coisa que estava me fortalecendo naquele momento era o Diego, acho que se eu não tivesse ele, eu já estaria derrotada. Depois de muita conversa, nós pedimos uma pizza, e o tempo passou voando, quando olhamos no relógio já eram 22:00 horas e minha mãe não havia nem ligado,e o celular dela estava desligado. Então eu me deitei na cama do Di e ele deitou do meu lado, então nós nos beijamos e o clima começou a esquentar..

Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes

Notícia Boa:

A parte 6 de Ruídos será Postada hoje .
Att : Guilherme O. Betat

Aviso

  Aviso:

Minha parceira que faz a história Ruídos junto comigo , está se internet , a história só será postada quando ela tiver internet novamente , espero que vocês entendam que somos uma equipe . Obg
att: Guilherme O. Betat

Ruídos : Parte 5

   - Podemos ver o que está acontecendo, mais isso só pode ser obras satânicas, amanhã passo lá para conversar com a senhora - Diz o padre.
- Tudo bem então, amanhã eu ligo aqui para a paróquia. - Diz minha mãe pegando a minha mão e me levando para fora da igreja em direção ao carro vagarosamente.
- Mãe? O que você está fazendo? - Eu falo um pouco indignada.
- Tentando arrumar soluções. - Diz minha mãe e logo em seguida beija minha testa.
- Tudo bem mãe, mais e como estão os pais da Fernanda? E as meninas?
- Estão todos chocados, tristes e abalados assim como nós minha filha - Diz minha mãe tentando me confortar.
- Isso é tudo minha culpa, todos devem me odiar e com razão. - Eu falo um pouco baixo mais minha mãe consegue ouvir e diz:
- Não mesmo minha filha, isso são coisas anormais, eu já vi em filmes e na tv dá toda hora isso. - Fala minha mãe um pouco alterada.
Quando de repente vejo Diego vindo em minha direção correndo e sem nem se importar com a minha mãe do meu lado me abraça e me da um selinho rapido e fala nervoso:
- O que aconteceu com você amor? Eu fiquei tão preocupado, O que está acontecendo.
- Nada amor, só não sai de perto de mim, por favor - Eu falei e começei a chorar.
- Mais que pouca vergonha é essa Isabelle? - Fala minha mãe se alterando novamente.
- Mãe, esse é o Diego, meu namorado, e você e o papai gostando ou não é com ele que eu vou ficar, e ele vai com agente lá pra casa agora. - Eu disse um pouco emburrada com algumas lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
- Desculpe,deixe que eu me apresentar. - Disse Diego um pouco nervoso estendendo a mão para minha mãe e continuou:
Meu nome é Diego Johnson, terminei meus estudos tenho 18 anos, e vou começar a faculdade de Direito semana que vem e sou perdidamente apaixonado pela sua filha. - Disse ele pouco emocionado. Eu corei na mesma hora e minha mãe ficou perplexa mais apertou a sua mão e disse:
- Bom.. - e uma longa pausa, depois proseguiu - Ficou feliz por vocês e você terá de conversar com o meu marido, porém você como namorado dela deve estar nessas horas difíceis com ela - Disse minha mãe nervosa e abriu um breve sorriso enquanto abria a porta do carro, para nós, ele se sentou ao meu lado no banco de trás do carro e minha mãe foi dirigir, e eu permaneci abraçada no Diego enquanto ele passava a mão no meu cabelo, e então eu perguntei para minha mãe:
- Como vou ir para a escola assim?
- Minha filha você terá duas semanas suspensas pelo Luto da Fernanda. - Disse minha mãe. E eu voltei a chorar então Diego me abraçou forte e em questão de segundos estávamos em casa, quando cheguei em casa estava tudo normal, Matilde segurava um enorme buquê de flores e Cristopher me deu um cartão com um desenho onde estava eu e ele e estava escrito " Boas vindas ", eu sorri de leve e o abracei, e logo em seguida peguei o buquê das mãos de Matilde e Matilde logo disse para minha mãe:
- O senhor Erick teve uma viagem urgente de negocios para Miami, e o pai da menina Thays também foi, alias a Thays disse que mais tarde passa aqui para falar com você Belle.
- Tudo bem. - Falou minha mãe desanimada.
- Quero ir para o meu quarto, estou um pouco tonta. - Eu falei com a voz quase falhando.
- Diego, Você pode levá-la até lá, mais Matilde vigiará vocês dois.- Falou minha mãe mostrando que era responsável sobre mim.
- Tudo bem falou Diego. - Todos riram um pouco baixo e eu finalmente cheguei no meu quarto , Diego e eu nos sentamos na cama , ele me beijou e saiu.
Eu cochilei a tarde toda, quando eu acordei eram exatamente 21:13, eu ligo o notebook e leio meus e-mails, entro no facebook e no twitter.
Depois tento me lembrar qual éra o nome do espirito que estava atrás de mim ...
Eu penso durante 10 min e depois me lembro '' RAVANA'' , eu digito esse nome no google e aparece '' Ravana era o rei dos demônios e criatura mais poderosa do universo. '' eu clico e aparece '' Sempre maligno, ardiloso e extremamente poderoso pode colocar sua alma dentro de um objeto e se alguém usar esse objeto ele ganha imortalidade. ''
Eu pensei :
- Por isso ela quer que eu coloque o colar ...
Eu olho para a minha direita e vejo o vulto dela e aquela voz doce e infantil entra nos meus ouvidos me arrepiando e dizendo:
- Você vai perder um por um...
Eu saio correndo e me deito na minha cama me tapo nas cobertas e fecho os olhos pra tentar me esconder.

             ENQUANTO ISSO:

-Vem Andressa, vamos lá ? - Pergunta o melhor amigo de Dress apontando para o parque de inverno.
- Não John, não temos tempo, temos que chegar em casa logo. - Responde Dress.
- Por favor? Vamos nos divertir , temos 18 anos... E nossas mães não se importam - Implora John.
- Tá, vamos... - Responde Dress.
John tinha 18 anos era lindo, corpo escultural, olhos verdes e loiro e fazia do tipo '' Tô nem aí , vamos nos divertir ''.
Dress e John entram no parque e John quer andar e todos brinquedos , mais Dress disse que ele só poderá andar em 4 brinquedos.
- Qual você quer andar? - Pergunta Dress..
- Montanha russa, Space loop, tiro ao alvo e roda gigante.
- Okay .
Dress vai até o local onde compra ingressos compra 8 ingressos e eles começam a jornada no parque de diversões.
Dress e john dirigem-se até a montanha russa e entram no brinquedo , se sentam e colocam as coisas básicas de segurança , eles andam na montanha russa e depois de descerem do brinquedo John fala:
- Vamos beber?
- Sim - Responde Dress animada
John e Dress dirigem-se até a barraquinha de bebidas, compram algumas e se dirigem até a barraquinha de tiro ao alvo.
Dress entrega os dois engressos para ele e os dois pegam armas de chumbo , eles atiram e John consegue fazer 100 pontos, ele ganha um urso gigante, ele entrega pra Dress.
Dress fica sem jeito e diz:
- Space loop ?
- Sim, vai se foda. - Responde John.
Os dois correm até o Space Loop, entregam os engressos, deixam o urso com o moço dos ingreços e entram...
Dress se senta ao lado de John , o moço que controla o brinquedo liga o Space loop e ele se exqueçe de fechar a entrada do brinquedo , o briquedo começa a girar, e depois de 3 minutos no brinquedo as travas de segurança de Dress se soltam , ela começa a escorregar lentamente , quando ela percebe que está caindo ela começa a gritar, até que john percebe que ela está caindo , ele segura ela muito forte até o brinquedo parar, quando para escorre uma lágrima do rosto de Dress...
Dress e John saem do brinquedo, Dress está tremendo, John pega o urso que ficou do lado de fora do brinquedo e entrega pra ela, depois ele bota a mão no queixo dela e fala:
- Não foi nada, você vai ficar bem minha fofa...
Dress olha no fundo dos olhos dele fica vermelha e fala:
- Roda gigante?
- Vamos linda. - Diz ele puxando Dress pelas mãos...
Eles entregam os últimos ingressos para o homem, entram na roda gigante e se sentam ...
- Sabia... - Diz John.
- O que? - Pergunta Dress.
- Que eu sempre gostei de você? Desde a 2ª série ? - Pergunta John.
- Ai... Para mentiroso... - Responde Dress.
- Sério. - Responde John.
John pega o queixo de Dress, Vira o rosto dela e encosta os lábios nos lábios dela, eles se beijam...
Dress se levanta e se escora na porta e fala:
- A gente não devia ter feito isso...
- Porque? - Pergunta John.
- Somos melhores amigos. - Responde Dress mordendo os lábios.
- Mais eu te amo muito... - Fala John
- Eu acho que estou comç... - Antes que Dress podesse terminar a frase, a porta destrava e Dress fica pendurada para o lado de fora da Roda Gigante.
As luzes do parque se apagam, Dress olha para baixo ela percebe que está a pelo menos 900 metros do chão...
- Não larga por favor... - Diz John deixando escorrem duas lágrimas de seus olhos.
- Eu ia te dizer que estava começando a gostar de você ... - Dress Completa a frase que ela não havia terminado, e de seu rosto caem lágrimas.
- Por favor não me abandone ... - John.
Uma voz suave e doce entra nos ouvidos de Dress dizendo:
- Solte-se, Venha comigo, a Fernanda está aqui, junte-se á ela.
John tenta puxar ela pra dentro da cabine e Dress olha no fundo dos olhos dele e diz:
- Eu te amo. E Dress solta a mão de John, ela acaba caindo de mais de 800 metros de altura, Infelizmente ela não sobrevive!

Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes

Ruídos : Parte 4

Eu peço a atenção das meninas, elas me olham .

- Vamos jogar o jogo do copo. - Eu falo com um tom de ordem 

- Sim , vai ser muito bom. - Thays disse já sabendo do plano.

- Não sei gente, eu não gosto muito dessas coisas. - Disse Dress com medo

- Tanto faz. - Diz Thainá olhando para suas unhas vermelhas.

- Pode ser. - Fala Fernanda olhando para mim.

- Por favor Dress, vamos fazer o jogo do copo ?

- Ta bom gente... - Diz Dress revirando os olhos e mordendo os lábios.

Eu pego uma mesinha que há no canto do quarto, arrasto até o meio do quarto, me sento e leio as instruções, logo após ler as instruçoes eu pergunto pras meininas:

- Prontas?

- Sim - Todas dizem ao mesmo tempo.

Eu saio do quarto corro até a cozinha pego 5 velas , matilde me olhou , pois ela estava tomando café na cozinha , eu olhei pra ela e falei:

- É pra nós nos sentirmos no interior, sem luz, é coisa de adolecente. - Eu disse sorrindo e ao mesmo tempo com vontade de rir.

Ela me olha com uma cara de desconfiança e eu volto para o quarto de hospedes.

Eu me sento, e peço pras meninas se sentarem ao redor da mesa, elas se sentam e nós arrumamos as coisas para o jogo, as instruções diziam que cada pessoa deveria ter uma vela na sua frente para formar uma estrela de cinco pontas, na mesa havia o alfabeto cortado em quadradinhos em volta da mesa, também haviam números do zero ao nove e haviam as palavras SIM e NÃO. E o copo ficava no centro de tudo isso, nós apagamos a luz e eu coloquei a corujinha em cima da mesa.

Quando todas nós colocamos o copo em cima da mesa tudo começou a vibrar.

E eu assustada mais concentrada perguntei:

- Tem alguém conosco? 

O copo se move para o ''Sim'' todas nós ficamos aterrorizadas.

- Você é um espirito do bem ? - Pergunta Dress com medo.

O copo se movimenta até o ''Não''.

- Vamos parar de jogar meninas?- Pergunta Dress com medo.

- Agora que está ficando bom ... - Disse Fernanda animada

- Você vai matar alguma de nós? - Pergunta fernanda rindo

O copo se move para o '' Sim ''.

Eu e Thays nos olhamos, e depois thays pergunta:

- Qual seu nome ?

O copo rapidamente se movimenta para as letras  ''R-A-V-A-N-A'' que formou o nome Ravana .

- Que nome lindo - Zoa fernanda.

E o copo rapidamente se move para as letras "V-A-D-I-A" e depois para "M-O-R-T-E"

- Nossa, esse bicho é mal educado, de onde você vem  Ravana?

O copo se move para as letras "I-N-F-E-R-N-O.

Todas nos arrepiamos.

- O que você quer? - Pergunta Thays com a voz falhando.

As letras se movem para "I-S-A-B-E-L-L-E"

Todas ficamos sem dizer nada.

- Por que você quer a Belle? - Fala Thainá assustada.

e o copo se move para as letras "C-O-L-A-R" "P-R-O-I-B-I-D-O" "M-O-R-T-E"

Todas as garotas me fitam confusas. E eu rapidamente pergunto:

- O que vai acontecer agora? 

o copo se move lentamente para as letras "M-O-R-T-E" "S-O-F-R-I-M-E-N-T-O"

e um forte sopro de vento apaga as velas e uma voz doce e infantil sussurra em meu ouvido:

- Agora vamos brincar Belle, coloque o colar, coloque.- Disse a voz com tom brincalhão e gargalhou.

- Me deixe em paz! - Gritei tentando acender a luz e parecia que algo estava me empedindo, as meninas estavam caladas quando de repente vi Fernanda em minha, ela estava diferente e sorria para mim de uma forma estranha. Logo em seguida sua cabeça deu um giro de 360ºc e quando virou ela me disse:

- Vamos brincar agora Belle?

De repente ela se jogou no chão e começou a se contorcer e caminhar como uma aranha, as outras meninas não paravam de gritar e eu pude ouvir meu pai e Matilde tentando abrir a porta, então Fernanda me jogou na parede com força e eu pude ouvir Thays gritar o meu nome, então Fernanda levitou até o teto e quando ela caiu nós conseguimos ouvir o barulho do seu pescoço quebrar. Então de repente a luz acendeu e a porta se abriu, a cena era horrivel, Fernada estava toda insanguentada, e contorcida, Thainá queria chegar perto mais Andressa a segurou, eu estava imóvel escorada na parede e é a ultima coisa que me lembro. Quando me acordei estava em um hospital, porque eu tinha batido a cabeça , pude ver as enfermeiras de branco e senti algo pontudo em baixo do travesseiro e então peguei e era a corujinha.

Eu olhei para a minha esquerda e minha mãe estava lá , eu me sentei na cama e perguntei :

- Como estão as meninas?

- A Thays foi embora sozinha as 7:00 Da manhã , Andressa foi quando te trouçemos no hospital e a Fernanda ... A Fernanda filha ela falesceu ...

Eu Começo a chorar , pois mesmo eu não tendo intimidades com ela foi tudo por minha culpa.

Um médico entra no quarto me examina e fala:

- Você está melhor que eu , está liberada , pode ir embora desse lugar chato .

Minha mãe ri e eu continuo chorando.

Minha mãe e o médico me colocam em uma cadeira de rodas , minha mãe pegou minhas coizas , tirou tudo nosso do quarto e ela e o medico me levaram até o carro .

Eu entrei no carro agarrada na corujinha , boto a coruja no meu bolso e fico admirando as ruas ...

Minha mãe olha pra mim e fala :

- Vamos ir na igreja , pois temos que benzer aquela casa...

- Ah mãe , que bobagem .. - Eu digo em tom contestador.

Minha mãe para o carro na frente de uma igreja Grande e Velha , eu desço do carro e fico admirando a igreja , minha mãe vai entrando na igreja e diz:

- Venha belle .

- Estou indo.

Eu caminho mancando até ela e falo:

- Isso é besteira , mais não vai adiantar de nada eu te falar isso.

- É não adianta mesmo minha filha.

Eu e minha mãe entramos na igreja , eu começo a me sentir mal , a ficar tonta e penso:

- Não aqui não , Aqui você não pode entrar menina .

E a tontura passa. 

Eu avisto um velho de cabeça branca , a igreja está lotada , eu e minha mãe nos sentamos ...

Depois de 01:00 Hr . De missa minha mãe vai lá na frente e o padre começa a conversar com ela , quando eu me aproximo eu ouço:

- Pode fazer uma limpeza espiritual? Ou algo do tipo na minha casa?


Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes

   

Ruídos : Parte 3

    Acordei-me ás 06h30min da manhã com a voz de Dona Eliza chamando eu e Thays, me levantei, fui ao banheiro, fiz minhas higiene, coloquei o vestido que eu havia escolhido com rapidez antes de sair de minha casa, pedi as maquiagens de Thays emprestada, me maquiei, depois de me arrumar Thays ainda estava se arrumando, Thays era muito bonita, tinha o cabelo preto e comprido e liso até as costas, seus olhos eram cor de mel, e tinha o corpo esbelto. Enquanto ela terminava sua maquiagem eu desci para a cozinha pois a mãe de Thays já havia nos chamado umas 2 ou 3 vezes, a família de Thays se acorda cedo pois a Dona Eliza diz que para começar um bom dia o essencial é a família reunida no café da manhã.
- Bom dia Tia - Eu disse para Dona Eliza, quanto beijava rapidamente o rosto dela.
- Bom dia querida, pode sentar-se, você sabe a casa é sua. - Disse me Dona Eliza sorridente.
- Muito Obrigado Tia - Falei, calmamente.
Logo em seguida peguei um copo servi suco de laranja, coloquei em um prato duas torradas com geléia de morango e comi. Logo em seguida Thays desceu as escadas, abraçou a sua mãe e sentou-se ao meu lado.
- Bom dia amiga - Disse-me Thays.
- Bom dia flor. - Falei pra ela sorrindo, como se nada acontecido no dia anterior.
- Meninas, vou pegar minha bolsa e logo em seguida levo vocês para a escola que preciso comprar umas tintas para fazer uns quadros novos.
- Tudo bem - Eu e Thays respondemos ao mesmo tempo.
Dona Eliza subiu para o seu quarto, e eu me lembrei que não havíamos pegado a folha que Thays havia imprimido com as instruções do JOGO DO COPO.
- Thays, você pegou a folha com as instruções do Jogo? - Cochichei no ouvido dela.
- Não. Agora quando subirmos para o quarto para pegarmos a mochila agente pega. - Falou Thays quase como num sussurro.
Terminamos o café e subimos para o quarto de Thays, peguei minha mochila e o papel com as instruções do jogo perto do PC. Thays ajeitou seu cabelo mais um pouco quando de repente a janela do seu quarto se abriu e o vento soprou forte a sua cortina, senti um cheiro de terra molhada e poeira e então ouvi a doce voz infantil que só poderia ser da menina dizendo:
- Belle, eu nunca vou te abandonar.
Sem conseguir me conter eu gritei, Thays me puxou para fora do quarto e corremos na escada até a chegada na sala de estar. Dona Elisa estava buzinando o carro sem parar. Então corremos através da porta enquanto a empregada olhava com cara de desaprovação para mim e para Thays.
Entramos no carro, Elisa pediu pra nós colocarmos os cintos, colocamos e seguimos pra escola, em cerca de 5 minutos estávamos na escola.
Elisa nos deixa na frente da escola, ao descer do carro eu cochicho pra Thays:
- Vamos fazer hoje o jogo do copo?
- Sim – Me disse Thays com entusiasmo.
- Temos de convidar pelo menos três pessoas, pois tem que fechar uma estrela e estrela tem cinco pontas. - Eu explico a Thays, olhando o papel com as instruções.
- Sim, mais onde vai ser? - Questiona Thays
- Não sei... Pode ser na minha casa, quem iremos chamar? - Eu falo pensativa.
- Sei lá, mais vemos hoje na aula. - Responde Thays.
Entramos na sala achamos nossos lugares e nos sentamos, o dia correu normal. Na hora do intervalo eu e Thays ficamos na frente da sala conversando e pensando quem seriam as outras três garotas.
-Poderia ser a Thainá? – Diz Thays pensativa.
- É, pode ser uma boa idéia, temos de perguntar para ela. – Eu falo respondendo à Thays.
Então nos aproximamos de Thainá, eu fitei seu rosto e lhe falei:
- Quer dormir na minha casa hoje? Eu sei que não temos muita afinidade nem nada, mais é que eu vou fazer uma festinha do pijama para cinco meninas, eu, Thays, você e se quiser pode levar mais alguma menina topa?
- Sim, não tenho nada melhor para fazer  – Disse ela pouco animada.
- Está feito então, meu pai vai vir nos buscar na saída, já avise seus pais – Eu lhe disse parecendo muito animada com a confirmação da presença dela.
- Esta bem, já irei ligar para minha mãe. – Falou-me Thainá.
Thainá tinha 17 anos era uma menina Morena, olhos verdes claros, cabelos lisos, ela é magra e é do tipo '' Fico com todos os gatos '' e morava com os pais.
- Vão convidar a Fernanda? – Falou Thainá, agora com entusiasmo.
- Não sei mais se quiser convidar, convide-a... -  Falou Thays um pouco emburrada.
- Está bem, eu aviso ela, na saída vocês nos encontraram. – Afirmou  Thainá
Fernanda tinha 17 anos é uma menina meio japonesa, olhos castanhos claros, cabelos lisos, muito lisos. Morava com seus pais também e era uma garota do tipo ''Eu quero só estudar por enquanto, pra ser alguém na vida ''
Eu olho para Thays e cochicho:
- Falta só uma pessoa. Vamos chamar a Andressa? - Eu pergunto
- Pode ser... -  Responde Thays.
Nós nos aproximamos de Andressa e Thays pergunta:
- Andressa hoje vai ter uma mini festinha do pijama na casa da Belle , você quer ir?
- Sim, garanto que vai ser bem legal. – Falou Andressa muito entusiasmada com o convite.
-Muito obrigado. Já ligue para os seus pais, pois meu pai vai nos buscar para a festa já na hora da saída. - Eu disse parecendo estar tão entusiasmada quanto ela.
-Está bem, e podem me chamar de Dress garotas. – Andressa terminou a frase com um sorriso contagiante.
- Ok, a gente vai indo, pois teremos aula de matemática no próximo período. Até a hora da saída Dress... - Disse Thays.
- Tchau meninas – Falou Andressa.
- Tchau – Eu e Thays dissemos.
Andressa tinha 18 anos éra uma menina do tipo ‘‘Sou popular mais nem dou bola pra isso.” Andressa é loira, tem cabelos cacheados, olhos azuis e corpo escultural.
O dia passa normal, mantemos a mesma rotina, voltamos pra sala e estudamos, quando eu ouvi o sinal da escola tudo começou a ficar devagar , eu comecei a ficar gelada, não sabia o que estava acontecendo , quando eu olhei para a minha esquerda eu vejo a menina sem olhos, eu comecei a gritar e caí no chão quando eu percebo eu estou desmaiada.
Quando eu abro meus olhos tudo ainda está girando eu olho para cima e Thays esta em cima de mim me olhando, ela olha no fundo dos meus olhos e pergunta:
- O que houve?
- A menina de novo - Eu respondi.
Thays me ajudou a levantar e disse:
- Meu bem as meninas já estão esperando.
Eu fiquei em pé e corri para frente da escola, Thays correu junto comigo.
Eu á visto as três meninas nos esperando, parecia que elas estavam muito felizes.
Todas entraram no carro de meu pai e ele pergunta:
- O que é isso Isabelle?
- Não é nada pai, elas vão dormir lá em casa hoje. – Eu disse sorridente, depois beijei o rosto de meu pai rapidamente.
- Tudo bem, como vocês estão garotas? – Disse meu pai, parecendo feliz depois do meu gesto de carinho.
- Estamos bem senhor Splawer. – Falaram as meninas.
Meu pai deu uma risada e disse:
- Sou o pai da amiga de vocês e podem me chamar de Erick, principalmente você Thays que te conheço desde que era um bebê.
Todas riram enquanto Thays ficou vermelha . Chegamos a casa, e estava tudo em perfeita ordem, minha mãe estava ajudando a Matilde, e quando olhou eu e as meninas deu um largo sorriso.
- Filha, trouxe suas amigas para almoçar aqui? – Disse minha mãe sorridente.
- Na verdade é pra almoçar, lanchar, jantar e dormir aqui – Falei contribuindo o sorriso dela.
- Ótimo você devia ter me avisado! Mais não se preocupem, colocaremos mais alguns pratos na mesa, só irá demorar um pouco mais, enquanto isso vocês podem ir se ajeitando no quarto da Belle, que logo, logo a Matilde levará um lanchinho antes do almoço. – Disse minha mãe em tom solucionador enquanto sorria.
- Tudo bem mãe, vamos meninas. – Falei enquanto me direcionava para as escadas do meu quarto, e as meninas me seguiam. Todas largamos as mochilas em cima de minha cama.
- Garotas, vocês podem ir até a segunda porta de meu closet e escolherem o pijama que quiserem, mais tarde pedirei para que o jardineiro nos ajude a pegar os colchões no sótão.
- Tudo bem – Todas concordaram.
- Achei estranho você dar uma festa do pijama em cima da hora, sem ninguém, praticamente saber. – Disse Fernanda em tom questionador, e eu rapidamente gelei e Thays disse:
- Então meninas, na verdade a Belle anda muito deprimida, e nós nos conhecemos de vista a anos nunca tivemos chance de nos conhecermos melhor e foi uma ótima idéia para nos conhecermos vocês não acham? – Falou Thays meio indecisa de suas palavras, pois ela era péssima com mentiras.
- Ah que ótima idéia meninas, fiquei muito feliz pelo convite – Falou Andressa.
- De nada Dress – Eu falei sorridente.
- Também achei uma ótima idéia a de vocês – Falou Thainá.
- É tanto faz – Falou Fernanda.
- Pare de parecer insatisfeita, as meninas são muito legais – Falou Thainá.
Eu e Thays ficamos caladas, pois o clima havia ficado tenso, então de repente entra Matilde pela porta que estava entreaberta com uma grande bandeja com Croassant’s, uma jarra de suco, algumas frutas e copos.
- Pode deixar em cima da mesa ali do lado do PC Matilde, muito obrigada. – Falei sorridente.
- De nada Bell, se precisar de algo é só pedir. – Falou Matilde amorosa. Matilde é a única pessoa que me chama de Bell, ela não pode ter filhos e tem um pequeno apartamento no centro de Porto Alegre, mais como mora sozinha prefere ficar no quarto de empregada aqui de casa. Logo depois que Matilde saiu do quarto, as meninas foram direto para cima da bandeja e começaram a comer.
- Só deixem um Croassant pra mim garotas – Eu falei enquanto ia ao closet separar o pijama que eu ira usar. Escolhi um básico que tinha um short curto, na cor pêssego e o conjunto de cima era como uma grande camiseta também na cor pêssego escrito I ♥ Bad Boys.
Coloquei o meu pijama em baixo do meu travesseiro quando vi algo brilhante em baixo do meu travesseiro, a corujinha em forma de pingente, em seguida olhei para a janela e vi a menina sem olhos com uma expressão aterrorizante para mim e eu fiquei paralisada.
- O que houve? – Todas as meninas me perguntaram assustadas.
- Nada! É só fome, desculpem – Eu falei, meio descontrolada.
- As meninas então voltaram a conversar e dar risada e eu coloquei a corujinha em baixo do meu travesseiro novamente, e fiquei ali pensando que tudo havia acontecido comigo depois de eu ter pego o pingente. Se passaram uns 15 minutos e Matilde voltou ao meu quarto dizendo:
- Bell, Você e suas amigas podem descer para almoçar.
- Obrigado Matilde. Vamos meninas? – Eu falei.
- Vaaamos! – Todas falaram juntas e desceram.
A Thays estava se divertindo com as meninas, eu também queria me divertir mais estava difícil, e eu estava cercada de dúvidas, eu não falava com o meu namorado há dois dias, e estava muito nervosa. Lá em baixo na sala de jantar as meninas se acomodaram à mesa. Sentei-me ao lado de Thays.
- Matilde cadê a minha mãe e o Cristopher? – Perguntei preocupada.
- Sua mãe e seu pai saíram juntos. Seu pai foi trabalhar, e sua mãe foi no shopping com seu irmão.
- Tudo bem Matilde, ela disse que horas iria voltar? – Eu disse.
- Não querida. – Falou-me Matilde.
Logo em seguida Matilde voltou para cozinha.
Na mesa havia strogonoff, diversos tipos de saladas e sucos. Estava tudo impecável, cochichei para Thays:
- A coruja... – Eu disse nervosa,
- Hã? – Falou Thays, sem entender.
- Na noite que tudo começou eu encontrei uma corujinha, e ela ta lá no quart..
- O que vocês estão cochichando? – Falou Thainá, arqueando uma sobrancelha.
- Nada, o que está achando do almoço? – Falei sorrindo.
- Ótima, sua mãe e sua empregada tem um ótimo bom gosto- Falou ela enchendo um copo com suco.
Depois disso as meninas foram para o meu quarto de novo. Acessaram seus facebook’s e todas fizeram questão de dizer que estavam na minha festinha particular, fiquei feliz pelas meninas estarem animas... Todas estavamos se divertindo , até eu começei a me divertir , estavamos dançando , contando piadas e falando sobre meninos.
 Quando eram 19 horas minha mãe bateu na porta do meu quarto.
- Toc, toc, toc, filha? Belle? – Disse- me mamãe.
Abri a porta e rapidamente disse:
- O que foi mãe? – Falei normalmente.
- Já pedi para Ferdinan colocar os colchões no quarto de hospedes, lá é maior e vai dar para todas vocês se instalarem melhor. – Disse ela toda sorridente e quando ela ia saindo continuou: Ah, e não se preocupem, a Matilde se adiantou e fez Cup Cakes, sucos variados, e sanduíches para vocês..
- Obrigado mãe! – Disse enquanto a abraçava.
- De nada meu amor, agora vou lá cuidar do seu irmão que está com problemas, todas as noites ele diz que uma garota meche nos brinquedos dele e aparece com hematomas. – Minha mãe disse quase num sussurro. E então saiu, eu me senti muito mal pois sabia que era tudo minha culpa. Se passaram mais horas e as meninas estavam se divertindo, já estávamos no quarto de hospedes vestidas com os pijamas, e eu já estava com a folha com as instruções, a corujinha estava enrolada no papel com as instruções pois eu iria colocá-la na mesa para saber se o pingente havia pertencido a pequena garotinha ou se a garotinha queria algo em troca pra parar de me seguir.

Por : Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes

Ele : sério, se eu soubesse que ia te perder, eu teria feito TUDO diferente, juro por tudo.
Ela : se vc tivesse feito tudo diferente eu não teria me apaixonado por TUDO.

Ruídos : Parte 2

           

- Amor você disse alguma coisa?! - Indaguei Diego assustada.
- Não amor, olha tu tá pirando né? - Ele disse meio preocupado.
- Ah, deixa, vamos que eu quero ir embora - Falei um pouco estressada.
Subimos na moto e Diego dirigiu até a esquina de minha casa para não fazer barulho, me levou até o portão, me deu um longo beijo e saiu em direção a esquina onde havia estacionado a moto. Fiz minha rota novamente até o quarto, tudo estava em ordem, e meu irmão havia parado de chorar. Tirei minhas roupas coloquei minha camisola logo em seguida fitei o relógio e eram exatamente 2:59, me deitei e depois fiquei pensando no que estava acontecendo para eu ouvir aquela voz estranha ... Não encontrei respostas possíveis para aquele acontecimento , então me lembrei do pequeno pingente que eu havia encontrado, me levantei de minha cama à procura de minha calça Jeans, revirei os bolsos e o encontrei, peguei-o e depois me deitei, fiquei olhando o pingente e imaginando de quem seria, quando de repente ouvi um minha porta se abrindo, meu coração acelerou,de repente ouvi uma voz infantil , doce e ao mesmo tempo assustada:
- Belle, Belle, posso dormir com você? Tem alguém no meu quarto. - Disse Cristopher segurando seu cobertor do Batman muito assustado.
Coloquei o pingente em baixo do meu travesseiro, me levantei e disse:
- Como assim Cristopher? - Falei pegando a sua mãozinha e o trazendo para dentro de meu quarto.
- Tem uma menininha mexendo nos meus brinquedos, estou com medo! - Cristopher falou e começou a chorar, eu o peguei no colo e fui indo em direção ao quarto dos meus pais quando ouvi a porta de meu quarto se fechar soando como um estrondo pela casa inteira, apressei meus passos para a porta dos quarto de meus pais e bati na porta:
- Toc, toc, toc ! paaai, mãaae, o Cris tá chorando e com medo! - Eu falei tentando disfarçar o meu pavor, ouvi minha mãe se levantar, abrir a porta e me olhar com cara de cansada e dizer:
- Vá dormir Belle, eu cuido dele, obrigada. - Minha mãe falou com tom suave e cansado, pegando o Cristopher do meu colo.
- Tudo bem mãe. - Eu lhe disse tentando transparecer calma.
Minha mãe levou o Cristopher para seu quarto e fechou a porta, em seguida eu fui andando em direção a porta do meu quarto com um pouco de medo,e assim que fui encostar minhas mãos na maçaneta da porta e a porta simplesmente se abriu, senti vontade de gritar, eu estava completamente aterrorizada. Mais não queria mostrar que era infantil como o meu irmãozinho pois apesar de eu ter 17 anos meus pais ainda não me achavam madura o bastante para ter um relacionamento. Então entrei no meu quarto me deitei, coloquei os fones nos ouvidos e coloquei All Time Low - Break you little heart no volume máximo.

Me acordei no dia seguinte, fui ao banheiro fazer minhas higienes as 7 Horas da manhã como de costume, escovei meus dentes na frente do espelho e sem querer deixei a tampinha do creme dental cair no chão, me abaixei para pega-la, em seguida olhei para o espelho e estava escrito através do vapor de água do espelho "NÃO IREI TE ABANDONAR",  em seguida olhei novamente e havia desaparecido as palavras do espelho, depois disso eu fiquei meia tonta , voltei para o meu quarto abri meu guarda-roupa escolhi as roupas mais básicas que tinha ,  depois daquela noite eu estava sem forças pra me produzir toda , peguei minha mochila e fui para a esquina de minha casa onde Di estava a minha espera escondido.
Eu chego perto dele e ele me beija intensamente , como sempre e depois diz:
- Oi amor ! - Diego
- Tudo bem ? - eu
- Siim e contigo? - Diego
- Não , eu estou ouvindo uns barulhos , Ruídos e uma voz ... - Eu
- Amor Não delíria . - Diego
- Vamos então ... - eu
Subimos na moto dele ele coloca o capacete em minhas mãos e eu boto em minha cabeça , e em questão de poucos minutos estamos '' No lugar mais chato do mundo ''.
Desta vez Thays não estava a minha espera , ela estava sentada na escada da escola no maior tédio.
Eu dou um beijo em Diego e saio correndo em direção a Thays..
- Oque houve meu amor? - eu
- Nada não , é só o tédio mesmo . - Thays
- Vamos entrar então - eu
- Siim , estava só te esperando . - Thays
Entramos na sala de aula, passamos o dia inteiro na sala de aula , fomos para o intervalo o dia estava correndo normal e intediado como sempre até que na aula de Literatura eu estava copiando as lições do quadro e derrepente eu ouço a mesma voz doce e infantil da noite passada dizendo :
'' Não Vou Te Abandonar belle''
Eu me arrepio toda , da cabeça aos pés , eu olho para o lado esquerdo e não vejo nada , quando olho para o lado direito uma coisa me chama atenção eu forço os olhos pra enxergar e quando eu consigo enxergar eu vejo uma menina loira , obscura com camizola branca e sem os olhos parada um pouco atráz do lado de fora da janela.
Eu fiquei pasma sem reação , eu não sabia oque faser então fechei os olhos e quando eu abro os olhos um vento horrível abre a porta da sala de aula com toda a força eu dou um pulo da cadeira e olho para a janela novamente e no vidro está escrito ...
  '' Não Te Abandonarei ''.
Eu fico em estado de choque , eu não sei oque faser novamente .
- Oque houve Belle? - Thays
- Não nada - Eu disse sabendo que se eu falasse algo ela iria me chamar de louca ou algo do tipo.
Depois disso passaram-se todas as aulas normalmentes , mais eu ainda estava tensa.
Eu sai da escola me despedi da thays e fui para o carro do meu pai.
- Olá Isabelle . - disse Erick
- Oii pai - Eu disse revirando os olhos e direcionando meu olhar para janela do carro.
Quando eu estou quase dormindo no carro eu avisto uma coisa branca correndo ao lado do carro , e depois sumir ao meu lado.
Eu pulo do banco do carro derrepente , eu olho para o outro lado e a menina loira , de camizola e sem olhos está sentada ao meu lado , eu dou um grito:
- Pai me tira daqui porfavor porfavor... !
Erick para o carro pra mim dar uma respirada e me acalmar .
Quando eu olho para o lado , eu vejo a praça ...
Quando vi que era a praça tentei disfarçar para meu pai não notar o meu pavor.
- Filha, o que está acontecendo? Você nunca agiu assim - Ele fez uma longa pausa e por fim continuou: - Você, oh, não, você está grávida Isabelle? A minha garotinha . quem é ele? EU exijo respostas agora!
- Paaaai, relaxa, eu nunca fiz essas coisas, e quando você parar de me tratar feito criança você vai conhecer ele, eu só estou um pouco estressada ultimamente é só isso. Acho que podemos voltar para o carro.
Meu pai apenas acentiu com a cabeça e permaneceu calado como sempre até o final do trajeto de casa . Desci do carro  e meu pai voltou para o trabalho . fui direto para a cozinha beber um copo de água, e então vi o bilhete de mamãe em cima da mesa " Filha, dei folga para Matilde,(Matilde era á nossa empregada, ela trabalhava em minha família à anos) levei o cristhoper no psicólogo pelo ocorrido na noite passada, seu celular está dentro da primeira gaveta da cômoda do seu quarto, voltarei mais tarde e seu pai só chegará à noite depois da reunião, não me decepcione mais moçinha, te amo. Beijos Mamãe. "
Fiquei aterrorizada de ínicio por estar sozinha em casa, porém muito feliz por recuperar meu celular. Abri a geladeira  e peguei um a jarra com suco de laranja, peguei um copo no balcão e o servi com o suco. Dei um longo suspiro e bebi o suco, terminei e o coloquei em cima da mesa, em seguida subi para meu quarto. Chegando lá, abri a gaveta da cômoda e peguei meu celular e comecei a pular, quando de repente ouvi um barulho que vinha da cozinha era o barulho do copo se quebrando e estilhaçando vários pedaçinhos no chão, revirei os olhos e desci para lá, quando estava no último degrau da escada ouvi a porta de meu quarto bater forte três vezes sem parar.
Sem pensar duas vezes sai correndo porta a fora, chorando e procurando o número da Thays no meu celular, assim que encontrei liguei imediatamente para ela:
- Alô, Belle? - Disse Thays com voz de cansada.
- Thays, eu preciso de ajuda, tem coisas estranhas acontecendo e eu não sei o que fazer, eu estou com medo! - Eu disse, deixando rolar algumas lágrimas pelo meu rosto.
- Calma, Calma Belle, quer que minha mãe me deixe aí na sua casa? - Disse ela com um tom preocupado em sua voz.
- Não, aqui não é seguro eu preferia ir para aí. - Falei, ainda muito atordoada.
- Ok, eu e minha mãe chegaremos aí em alguns minutos, tente se acalmar. - Ela disse com voz reconfortante.
- Tudo bem, obrigado. - Eu lhe disse, e por fim desliguei.
A mãe de Thays é uma ótima pessoa, Thays é filha única e a mãe dela é a Dona Elisa Artista Plástica, mais trabalha em casa. Já o Pai de Thays o Sr. Carlos  é sócio de meu pai na empresa.
Eu procurei na agenda telefonica MÃE .
Liguei :
- Mãe , eu estou com muito medo de ficar aqui sozinha eu vou dormir na casa da Thays ta bom ?
- Sim está tudo bem meu amor .. - Rebecca
Eu desliguei meu celular , e pensei que precisava levar roupas , mais não ia entrar naquela casa amaldiçoada ...
Quando eu avistei o carro de Thays na frente de casa eu gritei :
- Já volto ...
Eu entrei correndo subi as escadas e abri meu guarda roupa , escolhi um pijama bonitinho , um vestido básico e roupas intimas , coloquei tudo na minha mochila , corri para o banheiro peguei minha escova de dentes e botei na mochila também , eu fechei a mochila e quando eu ia descendo as escadas eu ouvi um grito muito alto e fino que fez com que quebrassem todos os porta retratos copos e vidros dentro de casa , eu sai correndo de dentro da casa quando eu cheguei no portão eu cai e olhei para casa , eu avistei todas as luzes se apagando...
Eu juntei tudo que estava no chão e corri para dentro do carro de Thays.
- Oque houve Belle ? me conte tudo ... - Thays
- Tah , Foi assim , Eu fui na praça com Dih , eu achei um pingente muito lindo , mais esse não é o caso , eu acho que algum espírito ou algo do tipo ficou atrás de mim depois que eu fui naquela praça. - eu expliquei
- Isso é perigoso . - Thays
- Você acreditou mesmo ? - eu perguntei
- Siim , acredito nessas coisas . - Thays responde
A mãe de Thays não deu nenhum pouco de importância para nossa conversa, eu abracei a Thays e ela me confortou. Quando chegamos na casa de Thays fomos direto para o quarto dela, nos sentamos em sua cama e Thays disse:
- Porque você foi tão tarde para Praça Belle? Isso não se faz. - Disse ela com voz autoritária e ao mesmo tempo preocupada.
- Eu sei que foi errado, mais amiga, você vai entender quando tiver seu namorado e não tiver aonde ir com ele - Eu disse tentando remover os nós em minha garganta.
- Tudo bem, esse não é o caso, eu quero saber o que você vê. - Disse ela me olhando de um jeito observador.
- Então, eu ouço sussuros, ruídos de uma garotinha, e eu já vi ela, ela é loirinha, pequena, usa uma pequena camisola e não tem olhos. - Falei atordoada.
- Minha nossa! - Thays falou assustada.Logo em seguida proseguiu - Temos de descobrir o que ela quer, de onde ela veio e porque com você.
- Sim, mais como? - Falei com a voz quase falhando.
- Vamos procurar, pesquisar - Falou ela, com tom solucionador.
Então ela pegou seu Notebook, digitou o site do Google.
- Não estamos bricando Thays! - Eu falei nervosa.
- Eu também não, mais também não estou à fim de ir lá naquela biblioteca que nunca resolve os problemas e por isso foi inventada a internet e...
- Tá bom! Continue.. - Eu lhe disse.
Então ela digitou "Formas de se comunicar com um espírito" e surgiram vários sites mais um em especial dizia " SE COMUNIQUE ATRAVÉS DO JOGO DO COPO. " então ela clicou nesse e apareceu as regras, clicou para imprimir a folha, quando de repente um sopro de vento passou pela sua janela e sussurrou com voz doce e infantil:
- Não importa aonde você esteja Belle, eu estarei com você.
Eu comecei a chorar, e perguntei para Thays:
- Você ouviu?
- Ouvi. - Respondeu-me ela chocada.
Se passaram 10 segundos permanecemos caladas, logo depois a Dona Elisa abre a porta e diz, meninas, venham lanchar. Nos duas acentimos com a cabeça e saimos do quarto, sem falar nada, a mãe de Thays era muito divertida e começou a falar com agente sobre várias coisas e nos distraimos, rimos, conversamos, e quando eram 19 horas recebi um sms.
" Amor tive alguns problemas com a moto, amanhã não poderemos nos ver, eu te amo muito, na hora do seu recreio eu vou te ligar,beijos se cuida, Di. "
Fiquei um pouco chateada, pois eu sinto muita falta do meu namorado, mais entendi, continuei a conversar com a Dona Elisa e com a Thays, nos jantamos, e hoje era o dia das reuniões mais extensas da empresa em que o pai da Thays e o meu pai chegavam no mínimo a uma hora em casa. Quando eram 21 horas eu e Thays subimos para o quarto com um pouco de receio mais não parecia não haver mais nada lá, trocamos nossas roupas por pijamas, nos dissemos Boa Noite e dormimos, pelo resto da noite tudo foi tranquilo.

Por : Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes