sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ruídos : Parte 5

   - Podemos ver o que está acontecendo, mais isso só pode ser obras satânicas, amanhã passo lá para conversar com a senhora - Diz o padre.
- Tudo bem então, amanhã eu ligo aqui para a paróquia. - Diz minha mãe pegando a minha mão e me levando para fora da igreja em direção ao carro vagarosamente.
- Mãe? O que você está fazendo? - Eu falo um pouco indignada.
- Tentando arrumar soluções. - Diz minha mãe e logo em seguida beija minha testa.
- Tudo bem mãe, mais e como estão os pais da Fernanda? E as meninas?
- Estão todos chocados, tristes e abalados assim como nós minha filha - Diz minha mãe tentando me confortar.
- Isso é tudo minha culpa, todos devem me odiar e com razão. - Eu falo um pouco baixo mais minha mãe consegue ouvir e diz:
- Não mesmo minha filha, isso são coisas anormais, eu já vi em filmes e na tv dá toda hora isso. - Fala minha mãe um pouco alterada.
Quando de repente vejo Diego vindo em minha direção correndo e sem nem se importar com a minha mãe do meu lado me abraça e me da um selinho rapido e fala nervoso:
- O que aconteceu com você amor? Eu fiquei tão preocupado, O que está acontecendo.
- Nada amor, só não sai de perto de mim, por favor - Eu falei e começei a chorar.
- Mais que pouca vergonha é essa Isabelle? - Fala minha mãe se alterando novamente.
- Mãe, esse é o Diego, meu namorado, e você e o papai gostando ou não é com ele que eu vou ficar, e ele vai com agente lá pra casa agora. - Eu disse um pouco emburrada com algumas lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
- Desculpe,deixe que eu me apresentar. - Disse Diego um pouco nervoso estendendo a mão para minha mãe e continuou:
Meu nome é Diego Johnson, terminei meus estudos tenho 18 anos, e vou começar a faculdade de Direito semana que vem e sou perdidamente apaixonado pela sua filha. - Disse ele pouco emocionado. Eu corei na mesma hora e minha mãe ficou perplexa mais apertou a sua mão e disse:
- Bom.. - e uma longa pausa, depois proseguiu - Ficou feliz por vocês e você terá de conversar com o meu marido, porém você como namorado dela deve estar nessas horas difíceis com ela - Disse minha mãe nervosa e abriu um breve sorriso enquanto abria a porta do carro, para nós, ele se sentou ao meu lado no banco de trás do carro e minha mãe foi dirigir, e eu permaneci abraçada no Diego enquanto ele passava a mão no meu cabelo, e então eu perguntei para minha mãe:
- Como vou ir para a escola assim?
- Minha filha você terá duas semanas suspensas pelo Luto da Fernanda. - Disse minha mãe. E eu voltei a chorar então Diego me abraçou forte e em questão de segundos estávamos em casa, quando cheguei em casa estava tudo normal, Matilde segurava um enorme buquê de flores e Cristopher me deu um cartão com um desenho onde estava eu e ele e estava escrito " Boas vindas ", eu sorri de leve e o abracei, e logo em seguida peguei o buquê das mãos de Matilde e Matilde logo disse para minha mãe:
- O senhor Erick teve uma viagem urgente de negocios para Miami, e o pai da menina Thays também foi, alias a Thays disse que mais tarde passa aqui para falar com você Belle.
- Tudo bem. - Falou minha mãe desanimada.
- Quero ir para o meu quarto, estou um pouco tonta. - Eu falei com a voz quase falhando.
- Diego, Você pode levá-la até lá, mais Matilde vigiará vocês dois.- Falou minha mãe mostrando que era responsável sobre mim.
- Tudo bem falou Diego. - Todos riram um pouco baixo e eu finalmente cheguei no meu quarto , Diego e eu nos sentamos na cama , ele me beijou e saiu.
Eu cochilei a tarde toda, quando eu acordei eram exatamente 21:13, eu ligo o notebook e leio meus e-mails, entro no facebook e no twitter.
Depois tento me lembrar qual éra o nome do espirito que estava atrás de mim ...
Eu penso durante 10 min e depois me lembro '' RAVANA'' , eu digito esse nome no google e aparece '' Ravana era o rei dos demônios e criatura mais poderosa do universo. '' eu clico e aparece '' Sempre maligno, ardiloso e extremamente poderoso pode colocar sua alma dentro de um objeto e se alguém usar esse objeto ele ganha imortalidade. ''
Eu pensei :
- Por isso ela quer que eu coloque o colar ...
Eu olho para a minha direita e vejo o vulto dela e aquela voz doce e infantil entra nos meus ouvidos me arrepiando e dizendo:
- Você vai perder um por um...
Eu saio correndo e me deito na minha cama me tapo nas cobertas e fecho os olhos pra tentar me esconder.

             ENQUANTO ISSO:

-Vem Andressa, vamos lá ? - Pergunta o melhor amigo de Dress apontando para o parque de inverno.
- Não John, não temos tempo, temos que chegar em casa logo. - Responde Dress.
- Por favor? Vamos nos divertir , temos 18 anos... E nossas mães não se importam - Implora John.
- Tá, vamos... - Responde Dress.
John tinha 18 anos era lindo, corpo escultural, olhos verdes e loiro e fazia do tipo '' Tô nem aí , vamos nos divertir ''.
Dress e John entram no parque e John quer andar e todos brinquedos , mais Dress disse que ele só poderá andar em 4 brinquedos.
- Qual você quer andar? - Pergunta Dress..
- Montanha russa, Space loop, tiro ao alvo e roda gigante.
- Okay .
Dress vai até o local onde compra ingressos compra 8 ingressos e eles começam a jornada no parque de diversões.
Dress e john dirigem-se até a montanha russa e entram no brinquedo , se sentam e colocam as coisas básicas de segurança , eles andam na montanha russa e depois de descerem do brinquedo John fala:
- Vamos beber?
- Sim - Responde Dress animada
John e Dress dirigem-se até a barraquinha de bebidas, compram algumas e se dirigem até a barraquinha de tiro ao alvo.
Dress entrega os dois engressos para ele e os dois pegam armas de chumbo , eles atiram e John consegue fazer 100 pontos, ele ganha um urso gigante, ele entrega pra Dress.
Dress fica sem jeito e diz:
- Space loop ?
- Sim, vai se foda. - Responde John.
Os dois correm até o Space Loop, entregam os engressos, deixam o urso com o moço dos ingreços e entram...
Dress se senta ao lado de John , o moço que controla o brinquedo liga o Space loop e ele se exqueçe de fechar a entrada do brinquedo , o briquedo começa a girar, e depois de 3 minutos no brinquedo as travas de segurança de Dress se soltam , ela começa a escorregar lentamente , quando ela percebe que está caindo ela começa a gritar, até que john percebe que ela está caindo , ele segura ela muito forte até o brinquedo parar, quando para escorre uma lágrima do rosto de Dress...
Dress e John saem do brinquedo, Dress está tremendo, John pega o urso que ficou do lado de fora do brinquedo e entrega pra ela, depois ele bota a mão no queixo dela e fala:
- Não foi nada, você vai ficar bem minha fofa...
Dress olha no fundo dos olhos dele fica vermelha e fala:
- Roda gigante?
- Vamos linda. - Diz ele puxando Dress pelas mãos...
Eles entregam os últimos ingressos para o homem, entram na roda gigante e se sentam ...
- Sabia... - Diz John.
- O que? - Pergunta Dress.
- Que eu sempre gostei de você? Desde a 2ª série ? - Pergunta John.
- Ai... Para mentiroso... - Responde Dress.
- Sério. - Responde John.
John pega o queixo de Dress, Vira o rosto dela e encosta os lábios nos lábios dela, eles se beijam...
Dress se levanta e se escora na porta e fala:
- A gente não devia ter feito isso...
- Porque? - Pergunta John.
- Somos melhores amigos. - Responde Dress mordendo os lábios.
- Mais eu te amo muito... - Fala John
- Eu acho que estou comç... - Antes que Dress podesse terminar a frase, a porta destrava e Dress fica pendurada para o lado de fora da Roda Gigante.
As luzes do parque se apagam, Dress olha para baixo ela percebe que está a pelo menos 900 metros do chão...
- Não larga por favor... - Diz John deixando escorrem duas lágrimas de seus olhos.
- Eu ia te dizer que estava começando a gostar de você ... - Dress Completa a frase que ela não havia terminado, e de seu rosto caem lágrimas.
- Por favor não me abandone ... - John.
Uma voz suave e doce entra nos ouvidos de Dress dizendo:
- Solte-se, Venha comigo, a Fernanda está aqui, junte-se á ela.
John tenta puxar ela pra dentro da cabine e Dress olha no fundo dos olhos dele e diz:
- Eu te amo. E Dress solta a mão de John, ela acaba caindo de mais de 800 metros de altura, Infelizmente ela não sobrevive!

Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes